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Autópsia confirma morte de douradense: embolia pulmonar

Dourados agora - 03 de setembro de 2008 - 19:58

Informações do Itamaraty repassadas na tarde desta quarta-feira à família de Oscar Kodama, 28 anos, que residia no BNH 3º Plano em Dourados, confirmam a morte do douradense por embolia pulmonar. Oscar viajava rumo ao Japão onde havia sido contratado por uma empreiteira e morreu de forma misteriosa quando estava no aeroporto de Paris.
Ao Douradosagora, o irmão da Vítima, Gustavo Kodama, que reside no Paraná, disse que a família está revoltada com a falta de esclarecimentos acerca do caso. “Infelizmente ainda não temos a informação de quando teremos a liberação do corpo. O que mais nos incomoda é tentar saber por que uma pessoa que está tendo problema de embolia pulmonar precisou ser atendido pela polícia local, ao invés de ser encaminhado para atendimento médico. E quem de fato é o responsável por tudo isso, pois a empresa aérea ANA (All Nippon Airways) retirou ele do vôo, ao passar mal, e encaminhou Oscar para atendimento médico. Já no segundo dia, quando voltou a ter problemas, a mesma empresa acionou a polícia que o levou para interrogatório. Quando resolveram levá-lo para o Hospital já era tarde demais”, desabafa.
De acordo com a família o corpo deve ser sepultado em Dourados e as despesas do translado devem passar de R$ 20 mil. Segundo informações do Itamaraty, o Consulado Geral aguarda a autorização do Procurador da República para a liberação do corpo.
Oscar morreu no domingo, mas somente na terça-feira a família consegui informações acerca do caso. Conforme informações repassadas pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) à família, o douradense chegou a embarcar no vôo NH-206, da All Nippon Airways (ANA), por volta das 20h de sexta-feira, mas, enquanto a aeronave taxiava, começou passar mal. "O avião teria então retornado ao terminal, para que Oscar recebesse tratamento médico. Ele seria remanejado para outro vôo", conta Gustavo. A situação complicou porque ele voltou a passar mal no dia seguinte, o que causou estranheza aos atendentes. "Na França, a primeira providência foi acionar a Polícia. Ele foi levado para uma sala de interrogatório ao invés de ser levado para o hospital. Não sabemos por quanto tempo ficou lá, mas acreditamos que se tivesse recebido atendimento médico logo no início da crise, poderia estar vivo", relata.

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