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Aumento do mínimo não deve prejudicar prefeituras de MS
O reajuste do salário mínimo, de R$ 260 para R$ 300, que começa a vigorar em maio de 2005, não deve prejudicar as contas das prefeituras de Mato Grosso do Sul. Segundo o presidente da Assomassul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Waldeli dos Santos Rosa, o assunto já foi tratado com os prefeitos. Quanto ao salário não haverá problemas, já que o pagamento dos servidores é maior do que o mínimo, diz. Rosa destaca que mesmo em prefeituras onde há prestadores de serviços ganhando um salário, o impacto será pequeno.
A grande preocupação, segundo ele, é com a correção linear em 10% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. O Imposto de Renda é responsável, junto com o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], pelo FPM [Fundo de Participação dos Municípios]. Qualquer redução nesse sentido seria complicada para os municípios, explica.
Rosa informa que vai se reunir com os prefeitos para avaliar os impactos tanto do aumento do mínimo quanto da correção do Imposto de Renda. Se houver redução no repasse para os municípios, o governo deverá apontar outras formas de compensação, aponta o presidente da Assomassul. Entre elas, Rosa destaca a redução das isenções de IPI, como no setor automobilístico.
O reajuste mínimo também não deve prejudicar as contas da prefeitura de Campo Grande. Segundo a assessoria de imprensa, o impacto será reduzido, muito pequeno, já que somente prestadores de serviços eventuais ganham o mínimo. Já o impacto da correção linear em 10% da tabela do Imposto de Renda deverá ser avaliado a partir de janeiro.