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Aumenta o número de adultos no ensino médio

ACS - MEC - 25 de julho de 2005 - 16:36

No período de 1995 a 2004, cresceu 1.490% o número de matrículas de adultos em cursos supletivos de ensino médio no estado de São Paulo — de 29.944 para 466 mil alunos. Só na rede estadual, são 127 mil estudantes acima de 30 anos. Os demais estados seguem a tendência. Há no país cerca de seis milhões de pessoas que aproveitam o tempo livre à noite ou nos fins de semana para recuperar o tempo perdido.

De acordo com dados de 2003, 74% dos jovens paulistas entre 18 e 24 anos têm ou tiveram acesso ao ensino médio. Entre os 20% mais pobres, a taxa é de 47%. Dez anos antes, era de apenas 16%, o que representa um aumento de 200%. Dados unificados de matrículas escolares e populacionais mostram que esse patamar sobe para 85% na cidade de São Paulo. No Brasil, no período de 1993 a 2003, houve aumento de 55% no número de matrículas de jovens naquela faixa etária. Dentre os 20% mais pobres, de 27%. A mesma pesquisa mostra que, no ensino fundamental, os índices são ainda melhores. No estado de São Paulo, o acesso dos adolescentes de 15 a 17 anos ao estudo é de 93%. Em todo o país, de 85,2%.

“O aumento do número de alunos adultos é uma realidade em todo o país. É uma questão de conscientização das pessoas”, afirmou Cláudia Veloso Guimarães, coordenadora-geral da educação de jovens e adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). “Quem não cursa o ensino fundamental e o médio na idade certa, tem o direito de fazer isso na idade adulta. Não é um favor dos estados e municípios. É essa política que tentamos desenvolver.”

Segundo Cláudia, o Ministério da Educação considera o programa Brasil Alfabetizado um momento fundamental de mobilização e sensibilização para a continuidade do estudo. “Não é um programa de campanha. É uma porta de entrada de um processo contínuo para toda a vida”, disse.

O Ministério da Educação investe na educação de jovens e adultos (EJA) por meio do Brasil Alfabetizado, que ensina pessoas acima de 15 anos a ler e a escrever, e do Fazendo Escola, que dá apoio técnico e financeiro aos estados e municípios para melhorar a qualidade do ensino fundamental de jovens e adultos. O primeiro já alfabetizou 3,3 milhões nos últimos dois anos e pretende atender 2,2 milhões de pessoas este ano. O segundo vai beneficiar, ainda em 2005, todos os alunos cadastrados no Censo Escolar de 2004 (3,3 mil estudantes) de mais de quatro mil municípios do país. (Assessoria de imprensa da SECAD)

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