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Atualidades: como se preparar para o Enem e os vestibulares

Mira Comunicaçã - 24 de agosto de 2012 - 12:07

Questões que tratam de temas da atualidade sempre aparecem no Enem e nos grandes vestibulares. Mas como dominar os grandes eventos divulgados pela mídia e ainda dar conta das disciplinas tradicionais cobradas nessas provas? “Não há uma fórmula mágica nem simples para a preparação para estes exames”, afirma o professor de história Milton Fernandes, da Educon Consultoria. Acostumado a dar palestras sobre atualidades para estudantes de Ensino Médio e Pré-Vestibulares, Milton explica que, em ano de preparação, além de focar o conteúdo programático do Ensino Médio, o estudante precisa manter uma rotina qualificada de acompanhamento dos noticiários. A boa notícia, segundo ele, é que, tanto nos vestibulares quanto no Enem, dificilmente será cobrado algum detalhe muito restrito e específico. “Normalmente os questionamentos transitam nos grandes eixos da economia e da política, o que é sempre apresentado com grande destaque nos jornais”, diz.

No Enem, as questões que tratam direta ou indiretamente de temas da atualidade, muitas vezes, estão baseadas em pequenos textos extraídos de jornais ou outras publicações e, costumeiramente, não apresentam grandes surpresas em relação ao que professores e alunos bem preparados esperam. Segundo ele, para se sair bem nas questões que cobram atualidades, é necessário manter o hábito regular da leitura e se dedicar às disciplinas das áreas de humanas, especialmente história e geografia. “Sem dúvida, quem lê bastante sai na frente dos demais, pois compreende melhor os enunciados e questionamentos. E isso vale para toda a prova”, ressalta.

Uma recomendação do professor é que os alunos estejam atentos a textos assinados por cronistas e colunistas e também a charges de jornais. “As grandes publicações tem gente muito qualificada abordando temas cotidianos. É comum que esses materiais sirvam como base para questões de provas”, afirma. Outro conselho é que os alunos procurem desenvolver hábitos de aprendizagem que incluam as pessoas a sua volta, além do universo escolar apenas. “Pais, amigos e parentes podem e devem colaborar para entender o que ocorre no mundo. Seja sobre economia, política ou qualquer outro tema que possa surgir”, afirma. Como exemplo, o professor cita questões baseadas em aspectos da cultura brasileira, como músicas da MPB, que sempre aparecem nas provas. “É um conhecimento distanciado da prática cultural da maioria dos jovens de hoje, mas bastante dominado pelos pais”, justifica.

O professor chama a atenção ainda para a necessidade de “diversificar as fontes de informação”. “Hoje, com as facilidades da internet, é direto o acesso a boas fontes de mídia. Não dá para o aluno ficar restrito apenas a um único meio, seja de internet, revista ou TV. Ele tem que buscar contrapontos nas informações que recebe, até para exercitar um hábito de reflexão mais complexa daquilo que a mídia tradicional opera”, alerta.

O que pode cair - Sobre os temas de atualidades que podem ser cobrados no Enem e nos vestibulares de 2012, Milton destaca vários temas que, inclusive, já estivaram presentes em 2011 e continuam chamando a atenção da imprensa, como a crise européia, a crise nuclear no Japão e as revoltas do mundo árabe. Sobre esse último tema, ressalta: “se no ano passado olhávamos muito para Egito e Líbia, agora, devemos entender a guerra na Síria por sua amplitude, complexidade e seu potencial explosivo”.

No âmbito de Brasil, o professor aposta nas duas grandes discussões do Congresso: Pré-sal e Código Florestal. “São assuntos que devem ser observados em seu momento atual, com atenção para a posição ocupada pelo Estado brasileiro em relação a elas. Destaco a declaração recente da presidente Dilma Roussef sobre a inviabilidade da repartição dos royalties, como quer a maioria do congresso e seus vetos sobre o projeto do Novo Código Florestal. Questões que estão longe de uma definição, mas representam os maiores embates atuais da política brasileira, bem como a controversa construção da usina de Belo Monte”, destaca.

O ano de 2012 marca também os vinte anos do impeachment de Fernando Collor de Melo, o centenário do nascimento de Nelson Rodrigues e os 90 anos da Semana de Arte Moderna. “São eventos importantes, que merecem atenção”, finaliza.



Sobre a Educon Consultoria - Atua há 14 anos junto às principais escolas particulares de São Paulo. Implanta cursos \"in company\" nas escolas, visando à preparação dos alunos para o Enem e os principais vestibulares. Possui equipe especializada no desenvolvimento de temas da Atualidade, buscando ampliar o repertório dos alunos concluintes do ensino médio. Outras informações: www.equipeeducon.com.br

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