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Geral

Atrasos de até 5 horas afetam 34,3% dos vôos

21 de dezembro de 2006 - 14:02

Os atrasos que vêm atingindo pousos e decolagens desde a tarde de ontem, chegam, em média, a cinco horas nos aeroportos de Guarulhos, na Grande São Paulo, e em Congonhas, na capital paulista. No aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, porém, um dos vôos, com destino a Miami, está atrasado mais de 12 horas. Em todo o Brasil, entre 0h e 10h30, 34,3% dos vôos atrasaram.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o maior número de atrasos foi registrado no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde 32 dos 85 vôos partiram ou chegaram fora do horário. No aeroporto de Congonhas, na capital paulista, 23 dos 91 vôos previstos apresentaram atrasos.

Os problemas começaram na tarde de ontem, segundo o Comando da Aeronáutica, devido à forte chuva que atingiu a região Sudeste. Os problemas teriam se agravado, ainda de acordo com a Aeronáutica, devido a falhas no sistema de transmissão de dados da TAM, no Rio de Janeiro. O problema teria impedido o check-in, tirando aviões de rotas e causando efeitos cascata nos embarques e desembarques. A empresa negou qualquer problema no sistema.

Os cancelamentos e atrasos provocaram a revolta de muitos passageiros. Na tarde de ontem, uma funcionária da TAM teria sido agredida por uma passageira em Congonhas. Cerca de 300 pessoas dormiram na sala de embarque do aeroporto. Nesta manhã, Congonhas registrava muitas filas, mas não houve tumulto.

No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, os atrasos nesta manhã chegaram a até quatro horas. Por volta das 13h30, havia pelo menos oito atrasos no desembarque e 10 no embarque.

A situação chegou ao extremo quando um grupo de passageiros invadiu a pista do aeroporto de Brasília, em protesto contra os atrasos e cancelamentos. O grupo ficou sentado na pista, mesmo com a forte chuva que atingia Brasília. Eles foram retirados pela segurança do aeroporto pouco depois.

No Rio de Janeiro, a Polícia Militar circula armada pelo Aeroporto Tom Jobim, para evitar protestos dos passageiros. Pela manhã, houve muita discussão entre passageiros e funcionários das companhias aéreas. A Polícia Federal chegou a solicitar a interrupção do check-in da TAM no Tom Jobim, temendo um volume maior de passageiros no setor de embarque. Só seriam aceitos o cadastro de passageiros cujas aeronaves já estivessem na pista.

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