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Atlético Nacional quer título mundial para dedicar à Chapecoense

Midiamax - 05 de dezembro de 2016 - 08:20

As manifestações de solidariedade que chegam da Colômbia desde a última terça-feira buscam acalmar os corações e diminuir a dor dos familiares e amigos das 71 vítimas do desastre aéreo com a delegação da Chapecoense, além do povo brasileiro, que se uniu em luto. Ainda abatido com o acidente, Reinaldo Rueda, técnico do Atlético Nacional, disse que pretende conquistar o título do Mundial de Clubes para prestar uma última homenagem a Chapecó.

"Eu disse aos jogadores que a melhor homenagem que podemos fazer à Chapecoense, como colegas e como companheiros sul-americanos, é fazer um Mundial digno. Tomara que cheguemos à final. Deus queira que possamos oferecer este título à Chapecoense. Esta final que não pudemos fazer contra eles, por esta situação do destino, por um erro e uma negligência absurda, nós vamos oferecer à Chapecoense, ao povo e à família dos jogadores. Vamos oferecer este reconhecimento e esta homenagem. Espero que tenhamos uma boa viagem e que possamos fazer um bom torneio", disse o treinador, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Rueda esteve presente na Arena Condá neste sábado, no velório coletivo da delegação. No próximo dia 14, a equipe colombiana irá disputar a semifinal do Mundial contra um time ainda desconhecido. Caso vença, avança à final, no dia 18, possivelmente contra o Real Madrid, atual campeão da Liga dos Campeões. O comandante relembrou, ainda, as belas palavras que prestou à Chape na cerimônia no Estádio Atanásio Girardot, casa do Atlético.

"A Chapecoense é uma equipe que tem a essência do futebol brasileiro, guardando as devidas proporções. Desde jovem, aprendi com o futebol brasileiro. Os meus primeiros professores foram Parreira e Zagallo. Nos anos 70, nós amávamos o futebol do Brasil e queríamos sempre que o Brasil ganhasse. Da mesma forma, esta equipe ficará para sempre nos nossos corações e na nossa memória pelo que fez. O grupo da Chapecoense tinha o sonho de chegar ao título sul-americano, era um time que vinha muito forte e muito unido. Era um rival que esperávamos com muito respeito e esta comparação saiu de coração para definir o que significa este adeus à Chapecoense", afirmou.

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