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Geral

Atividade física no calor

Gazeta Esportiva - 02 de abril de 2017 - 11:00

A prática de atividade física durante o verão exige cuidados. Se a temperatura corporal subir demais pode haver encrencas: cãibra, fraqueza, tontura e desmaio. Fazendo a coisa certa, nada disso acontece.

Pingar de suor significa que o corpo luta para manter seus 37 graus Celsius, temperatura considerada normal. A ‘molhadeira’ nada mais é do que uma estratégia do organismo para resfriar a pele e, assim, impedir que a temperatura vá às alturas. É por isso que, durante o exercício, quando cerca de 75% da energia produzida com os movimentos se transforma em calor, a camisa tende a ficar encharcada. Vale lembrar que, em uma hora de atividade moderada sob o sol chega-se a perder 1 litro e meio de água.

Praticar exercícios quando o clima está quente exige mais do sistema de refrigeração corporal, o que pode ser perigoso. O organismo passa a produzir cada vez mais suor. Isso diminui o volume do plasma sanguíneo, comprometendo não apenas o mecanismo de perda de calor, mas também o sistema cardiovascular e a própria capacidade de realizar as atividades.

Como alerta de que a temperatura está passando do ponto, o corpo emite como sinais a cãibra, a fadiga, a tontura e o desmaio. Ignorá-los é bastante arriscado. O organismo pode ir muito além dos 39°C, sofrer hipertermia e parar de funcionar. E quanto menos condicionada a pessoa estiver, mais rápido esses sintomas aparecerão.

Por isso, se você não está acostumado a malhar, não invente de patinar no calçadão, correr na areia ou fazer trekking em pleno meio-dia sem antes se preparar. E ainda que seja fã antigo de exercícios, maneire no verão.

Para evitar problemas, fuja dos horários mais quentes do dia e procure diminuir um pouco a intensidade e a duração da atividade física. Cuide muito bem da hidratação antes, durante e depois do exercício. Aliás, beba água mesmo sem sentir sede; tente tomar cerca de 300 mililitros a cada 20 minutos de atividade física. Assim, você repõe o líquido e os sais minerais perdidos durante a transpiração e se previne de cãibras, visão turva e mal-estar que poderiam ser provocados pelo calor.

Aos nadadores, o desconforto é menor. Mas, atenção às piscinas aquecidas. Em poucos minutos nela mergulhado, a pessoa pode ter hipertermia, já que a troca de calor com a água é quatro vezes mais rápida do que com o ar. Não exagere!

Para manter a atividade e a saúde, procure espaços ventilados para se exercitar. O contato com o ar mais frio, como um parque arborizado, resfria a pele e se transforma em cenário perfeito para mexer o corpo na época mais quente do ano!

Isabela Casline - Educadora física, bacharel em Treinamento Esportivo pela UNICAMP e personal trainer; cursando Certificação Mundial de Personal Trainer, Grupo Mastermind, módulo Coaching. Escreve sobre emagrecimento, treinamento funcional, corrida e condicionamento físico.

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