Geral
Atendidos por ação social vão trabalhar para o governo
O governo do Estado previu mais uma mudança no novo programa social a ser instituído a partir de janeiro de 2008 caso não haja ajuda do governo federal para atender as famílias carentes do Estado. Segundo o governador André Puccinelli (PMDB), as famílias contempladas terão de trabalhar oito horas mensais para a administração estadual.
Puccinelli informou que uma equipe da Setass (Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária) avalia a forma com a qual as famílias atendidas ofereceriam o retorno ou seja, o trabalho a ser exigido dos beneficiários. Também não foi definido o valor a ser pago.
O governador repassou às prefeituras a responsabilidade pelo cadastramento das famílias e fiscalização no recebimento do benefício. Segundo ele, as famílias estão sendo recadastradas para, a partir de 1º de janeiro de 2008, os programas retornarem dessa vez com a participação dos municípios.
Nesta segunda-feira (9 de abril), durante assinatura de convênios na área habitacional com 29 prefeitos, Puccinelli apresentou um breve esboço do projeto elaborado pela administração estadual para a área social. O cadastro de famílias atendidas seria feito a partir da base de dados do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), com a constituição de duas faixas de benefício, ainda a serem definidas pelo governo.
Puccinelli ainda não desistiu de unificar as ações sociais do Estado com o Bolsa Família, do governo federal. Porém, ainda aguarda resposta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para tomar a medida. Caso venha a ser concretizada, a intenção do governador é atender 108 mil famílias, com o valor dos benefícios sendo fixado entre R$ 100 e R$ 120 contra valores que vão de R$ 15 a R$ 95 no programa federal.