A Assembléia Legislativa aprovou nesta manhã, por unanimidade, os dois projetos que concedem aumento salarial de 9,73% aos professores da rede pública estadual, diretores e administrativos, a partir de 1º de janeiro de 2010.

O plenário ficou lotado de diretores das 366 escolas espalhadas por Mato Grosso do Sul. A proposta foi levada pessoalmente à Casa pelo governador André Puccinelli (PMDB).

Para os projetos serem aprovados com rapidez na Assembléia Legislativa, foi necessário um acordo de lideranças.

Antes de seguir para a Assembléia, ele se reuniu com mais de 500 diretores de escolas, no Yotedy, e anunciou os índices de reajuste.

Os educadores terão aumento de 4,5%, que representa a reposição com as perdas da inflação, e mais 20% de regência de classe (gratificação paga ao professor que fica na sala de aula).

Diretores, adjuntos e secretários das escolas terão também as gratificações corrigidas em um índice que varia entre 15% e 30%, a partir de janeiro.

O reajuste ficou acima do solicitado pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), que foi de 4,14%.

O presidente da categoria, Jaime Teixeira, chegou a panfletar em frente ao Yotedy, mas se tranqüilizou em seguida, ao saber que o governo daria reajuste acima do solicitado.

Durante seu discurso, o governador afirmou que a prioridade é melhorar o ensino médio em Mato Grosso do Sul. Ele ressaltou ainda que o reajuste dos professores representa acréscimo de R$ 6 milhões por mês na folha de pagamento do magistério.

"Este governo sempre cumpriu o que foi combinado. Não houve nenhum dia de greve dos servidores nos três anos de meu Governo", destacou.