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As providências da CBF para melhorar a arbitragem

CBF News - 15 de abril de 2006 - 09:01

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está cada vez mais empenhado em melhorar o nível da arbitragem no país. Através da Comissão Nacional de Arbitragem de Futebol - Conaf, sob a presidência de Edson Rezende de Oliveira, uma série de medidas foram e serão implementadas durante o ano para que o nível de atuação possa ser aperfeiçoado nas competições organizadas pela entidade.

Para o Campeonato Brasileiro de 2006, nas Séries A, B e C, foi criado o Quadro Nacional de Observadores de Arbitragem, que será integrado por 74 observadores em todo o país, incumbidos da tarefa de analisar a atuação dos árbitros em campo e ainda acompanhar o comportamento dos mesmos no universo social em que vivem, se está acontecendo de maneira compatível com a atividade de grande responsabilidade que exercem.

Os observadores começarão o seu trabalho nas rodadas inaugurais dos Campeonatos das Séries A e B deste sábado e domingo, dias 15 e 16 de abril. O presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, um entusiasta da iniciativa da CBF, explica como será o trabalho dos Observadores nos estádios.

- O Observador não terá contato algum com o árbitro, antes ou depois dos jogos. Fará o seu trabalho de análise da atuação do árbitro e depois enviará o relatório para a Comissão avaliar, o que acontecerá em todas as rodadas do Brasileiro.

Edson Rezende de Oliveira está convencido de que o trabalho dos Observadores produzirá resultados positivos já neste Campeonato Brasileiro. O presidente da Conaf lembra que a instituição do Quadro de Observadores é mais uma das ações que o presidente Ricardo Teixeira vem conduzindo para deixar a arbitragem brasileira em níveis adequados ao que dela esperam todos os segmentos interessados.

- As críticas à arbitragem são naturais, pelo imponderável que cerca a atividade, e dessa forma são recebidas. Mas o que não pode ser ignorado é o empenho constante e o grande esforço que o presidente Ricardo Teixeira vem fazendo para que a nossa arbitragem chegue a um nível de excelência. Esse esforço, com certeza, atingirá os objetivos que todos, torcedores, imprensa e os próprios árbitros, desejam, e tem de ser reconhecido.

As ações da CBF em relação à arbitragem

O presidente da Comissão Nacional de Arbitragem relatou todas as ações implementadas pela CBF desde o final de 2005 e as que ainda serão adotadas.

Curso de Especialização para 80 Árbitros Assistentes, realizado na Granja Comary, em dezembro de 2005, dividido em duas turmas de 40, aplicado por instrutores brasileiros possuidores de Cursos ministrados pela FIFA;

Testes físicos aplicados a todos os árbitros na segunda quinzena de janeiro de 2006, visando aprimoramento físico dos mesmos e elaboração da Relação Nacional de árbitros de futebol-Renaf;

Realização de curso de iniciação à arbitragem, realizado em conjunto com a Escola Brasileira de Futebol e Unopar (Universidade Norte do Paraná), através do sistema de ensino à distância, abrangendo todos os Estados. Os 50 primeiros colocados estarão aptos ao curso de formação de árbitro a ser realizado na Granja Comary, em agosto de 2006.

Palestra a todos os árbitros do país, via Embratel, nos dia 13 de fevereiro e 11 de abril.

Círculo de palestras proferidas por instrutores brasileiros, possuidores de cursos ministrados pela FIFA, em todas as 27 Federações Estaduais, abrangendo quatro Federações por final de semana, com início em 1 de abril e término em 21 de maio de 2006.

Testes teóricos aplicados pela Fundação Getúlio Vargas, envolvendo Regras de Jogo, Estatuto do Torcedor, Código Brasileiro de Justiça Desportiva e Regulamento Geral das Competições da CBF, objetivando a certificação dos mesmos em categorias e fazer com que estejam sempre lendo, estudando, pesquisando e se atualizando.

Curso de Especialização para 80 árbitros, da FIFA e Renaf divididos em duas turmas de 40, a ser realizado na Granja Comary, no mês de junho de 2006, quando do recesso das competições nacionais durante a Copa do Mundo. O curso será ministrado por instrutores FIFA.

Aplicação de testes físicos e teóricos nos meses de julho e agosto, respectivamente, cujos índices serão imprescindíveis para os árbitros continuarem sendo escalados para as competições nacionais (incentivo ao preparo constante);

Aplicação de testes físicos aos árbitros candidatos à Relação da FIFA, no mês de setembro de 2006.

Realização de Curso para formação de Instrutores de Arbitragem, a ser aplicado pela FIFA, na Granja Comary no mês de outubro de 2006, voltado para os países de língua portuguesa. Com mais instrutores preparados pela FIFA, pretende-se que o Círculo de Palestras em realização neste ano seja aplicado três vezes ao ano a partir de 2007 para todos os árbitros da Renaf das 27 Federações.

Encontros Regionais com os Árbitros de Futebol, promovidos pela Conaf e com o apoio da Escola Brasileira de Futebol nos períodos de maio na Região Sudeste: em julho, na Nordeste; agosto, na Norte; novembro, na Sul, e dezembro na região Centro-Oeste.

Reunião com todos os presidentes da Comissões Estaduais de Arbitragem de Futebol com a Conaf, no Rio de Janeiro, em novembro de 2006.

Criação do Quadro de Observadores, num total de 74, em todos os Estados do país, objetivando acompanhamento dos árbitros nos jogos em que atuarem com emissão de relatórios sobre o trabalho dos mesmos, além de informações que julguem importantes e que possam atestar a conduta dos árbitros no meio onde vivem.

Elaboração de um Código de Ética para disciplinar e acompanhar a conduta dos árbitros brasileiros.

Criação de uma Subcomissão de Ensino com incumbência de atuar na elaboração de programas, material didático e uma política de ensino voltada para a arbitragem brasileira.

Criação de cinco Subcomissões Regionais de Arbitragem nas cinco regiões do país, com a atribuição de apoiar a Comissão Nacional na política da arbitragem brasileira;

Redução da Relação Nacional de Árbitros de Futebol-Renaf em 50%, com 30% já reduzidos em 2006 mais 20% em 2007 e 2008, passando de 650 para 350 árbitros, com melhores condições de acompanhamento, investimento e, conseqüentemente, busca de melhores níveis de atuações.

Todas as atividades citadas acima buscam, sempre, a redução no índice de erros cometidos pela arbitragem em suas atuações

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