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As negociações sobre a reforma sindical

Janaina Almada/ABr - 29 de janeiro de 2004 - 12:46

As negociações sobre a reforma sindical entre trabalhadores, empregadores e governo continuam hoje, como parte do Fórum Nacional do Trabalho. Após a discussão das propostas, o projeto deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional, no dia 17 de fevereiro. Em março, serão iniciadas as negociações para a reforma trabalhista.

Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, serão necessárias grandes modificações na política do governo para a diminuição das taxas de desemprego, principalmente nos grandes centros brasileiros. “Para 2003 a CUT já esperava que não houvesse diminuição nas taxas de desemprego, pois a economia estava em crescimento. As nossas expectativas de crescimento estão em 2004. Além do crescimento da economia, o governo precisa olhar para a questão do emprego. Será necessário grande investimento no setor público”, afirmou.

Marinho, que participou de uma das reuniões do fórum, sugeriu que é importante investir nas frentes de trabalho, que são capazes de gerar empregos em todas as regiões do país. “O maior problema do desemprego está nas grandes cidades. Com um maior investimento na construção de rodovias e ferrovias, no saneamento básico, entre outros, as frentes de trabalho, além de melhorias para a cidade, gerarão também empregos para a população”, acrescentou.

As negociações giram em torno de três grupos de trabalho: organização sindical, negociação coletiva e sistema de negociação e conflitos. Segundo Luís Marinho, as propostas dos trabalhadores que ainda não foram aceitas e estão em negociação são: a liberdade da autonomia sindical, o fim da obrigatoriedade do Imposto Sindical e um acordo entre trabalhador e empregador, em substituição às negociações lideradas pela Justiça.

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