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Artigo - Prática de Ensino: as diversas habilidades

(*) Nelson Valente - 04 de julho de 2009 - 08:35

De todas as atividades da sociedade, o magistério foi a que mais sofreu deteriorações. O professor foi vítima da falta de compreensão, por parte das autoridades governamentais, do papel que desempenha na sociedade. Ensinar quer dizer guiar, estimular e orientar o processo de aprendizagem. A transmissão do ensino não pode ser conformista e acomodada. Deve ser um esforço pessoal e técnico, competente no seu trabalho específico. O ensino deve despertar o interesse pelo conhecimento e estimular o impulso natural de aprender.

O problema da formação do professor do Ensino Fundamental e Ensino Médio é da maior seriedade. Os professores das séries iniciais têm seus conhecimentos pedagógicos prejudicados porque os cursos de Pedagogia ( Art. 64 da Lei 9394/96 ) não são ministrados com a necessária profundidade e atualização. Com isso, o aprendizado ficou comprometido e a escola tornou-se passiva e enfadonha. As fontes de motivação dos alunos e dos professores foram aos poucos minguando.

A parte mais nobre e fundamental da educação, que é o contato direto e íntimo com a criança, foi desvalorizada. Não é menos verdade que os professores aceitaram com relativa passividade a degradação da qualidade do ensino, da sua renda e prestígio social, assim como não demonstraram interesse em desenvolver suas aptidões e capacidades. Por outro lado, o educador é sempre movido pelo ideal de servir.

Este artigo visa conscientizar o educador da grandeza de sua profissão para que atue como incentivador de ideias. Para o professor consciente de seu papel de protagonista no processo educacional, leva à reflexão sobre a importância de colocar suas habilidades em prol do aluno.

Este estudo surgiu da observação dos aspectos legais, da atuação como docente da Educação Básica e Universitário. A partir desta observação, constata-se que as deficiências do professor em sala de aula são múltiplas e refletindo sobre a atuação deste profissional procuramos literaturas pertinentes a metodologia e prática de ensino, tais como: decretos, leis, pareceres, resoluções, indicações, deliberações, livros didáticos e paradidáticos, revistas e jornais especializados, artigos, ensaios e materiais pedagógicos, bem como relatos de profissionais na área de educação, alunos e pais, que possibilitaram o entendimento e a reflexão na concepção deste trabalho. É um trabalho didático porque discute a postura do professor em sala de aula, explica uma metodologia e sugere atividades. A instrução não pode ser mecânica e arbitrária. É preciso que ajudemos a criança a encontrar significado no aprendizado. Sendo assim, o professor deve adotar procedimentos facilitadores da aprendizagem.

A aula expositiva tem sofrido sérias restrições como principal recurso da educação bancária: o professor - que é quem sabe - transmite o seu saber e o aluno - quem tem que aprender - recebe passivamente o conhecimento.

O professor consciente, que quer estabelecer um outro tipo de relação com o aluno, pode fazê-lo mesmo usando a técnica da aula expositiva. Muitos fatores podem auxiliar o professor a desenvolver a técnica de uma forma dinâmica, em que haja trocas de experiências entre todas as pessoas envolvidas: conhecimento da matéria, estímulo à atenção, linguagem didática, concretização das ideias e observação do aluno, portanto a aula expositiva pode ser enriquecedora e dinâmica desde que o professor conheça bem o conteúdo, consiga prender a atenção dos alunos, utilize a linguagem didática com todos os seus recursos, procure tornar as ideias concretas e, o mais importante, certifique-se de que os alunos estão aprendendo realmente - que é a proposta deste trabalho.

O objetivo deste artigo é demonstrar a importância das habilidades: habilidade de variar a situação-estímulo; uso adequado em formular perguntas; habilidade de ilustrar com exemplos; habilidade de empregar reforços e a habilidade de aumentar a participação dos alunos para possibilitar o fechamento da aprendizagem, em prol dos alunos - sua aprendizagem e seus sonhos.

Vimos que neste artigo, o professor deve adotar procedimentos facilitadores da aprendizagem, dentre os quais destacaremos nos capítulos:

No primeiro capítulo, abordaremos os procedimentos que despertam e mantêm a atenção dos alunos: uso de material didático variado, mudança dos canais sensoriais, movimentos, gestos, entonação de voz, foco, pausa, estilos de interação, enfim, tudo o que atenda ao princípio da Psicologia que estabelece que a atenção é mais intensa e permanece por mais tempo quando o professor usa vários recursos para manter o aluno atento.

No segundo capítulo, trataremos de diferenciar a importância no uso adequado em formular perguntas: o uso de perguntas bem feitas leva o aluno a pensar sobre novos usos, modificação, aumento ou diminuição de elementos, substituição, inversão e reajustamento. Uma pergunta bem formulada é aquela em que o professor usa somente as palavras necessárias para expor a questão, vai direto ao assunto, pergunta uma coisa de cada vez, é objetiva, leva o aluno a pensar, a buscar novos caminhos, enfim, desperta o interesse do aluno.

No terceiro capítulo, demonstraremos a importância da utilização de exemplos. O uso de exemplos serve para iniciar concretamente um estudo, complementar palestras ou exposições orais, dar oportunidade aos alunos de rever conhecimentos e compará-los em situações reais e treiná-los para aplicar corretamente o que lhes foi explicado. O professor pode iniciar a aula pelo exemplo: Nesse caso deve apresentar o exemplo, extrair dele os dados necessários à explicação, explicar o conteúdo, apresentar e explorar o exemplo e, por fim, relacionar o exemplo ao conteúdo dado. Qualquer que seja a forma de utilizar o exemplo é importante lembrar-se de que o exemplo é uma amostra do todo e deve conter todas as suas características.
No quarto capítulo, elucidaremos que a habilidade de empregar reforços é uma estratégia, visando um comportamento desejável. O uso de reforços adequados pode aumentar a ocorrência dos comportamentos desejáveis (reforço positivo) e enfraquecer ou eliminar os comportamentos indesejáveis (reforço negativo). O professor usa reforços verbais, não-verbais e mistos.

No quinto capítulo, abordaremos as condições essenciais na habilidade de aumentar a participação dos alunos para possibilitar o fechamento da aprendizagem. - O uso de procedimentos que permitem ao professor partir de conteúdos conhecidos pelo aluno, o emprego dos procedimentos descritos nos itens anteriores, o desenvolvimento de atividades em que o aluno aplique o que aprendeu, a indicação de situações em que o aluno poderá usar o aprendido e a realização de revisão do conteúdo estudada cria condições favoráveis ao fechamento da aprendizagem. Pode-se afirmar que houve fechamento da aprendizagem quando os objetivos foram alcançados.


Capítulo I
HABILIDADE DE VARIAR A SITUAÇÃO-ESTÍMULO

Esta habilidade enfatiza como captar e prender a atenção do aluno, por meio de material didático, mudanças dos canais sensoriais (audição, visão, olfato, paladar e tato), movimentos, gestos, voz, pausa, foco e interação. Estabelece evidências de que o professor domina a habilidade.
A comunicação professor-aluno é complexa e frequentemente apresenta problemas que têm origem em ideias mal-organizadas, inabilidade para manter a atenção dos alunos, desconsideração dos efeitos da mensagem sobre os alunos, desinteresse e desconhecimento dos alunos etc.
Todos nós, professores, temos experiência de situações em que os alunos acompanham, atentamente, explicações, demonstrações,etc. e outras em que não dão notícia do que está ocorrendo em sala de aula.
É importante que o professor considere as características individuais dos alunos e seus interesses ao organizar o processo de ensino, de forma a facilitar a aprendizagem.
Sugestões verbalmente conduzidas, materiais visuais, auditivos, ideias emergentes do treinando, por exemplo, constituem eventos e objetos estímulos, e seu interjogo se denomina situação-estímulo.
A habilidade de variar a situação-estímulo ajuda o professor a desenvolver o processo de ensino-aprendizagem à medida que ela visa despertar e manter o interesse dos alunos.
Ensinar é, fundamentalmente, controlar a situação-estímulo. Para tal fim é necessário captar e prender a atenção do aluno, por meio de material didático, mudança dos canais sensoriais, movimentos, gestos, voz, pausa, foco e interação variando os objetos e eventos-estímulos de acordo com os objetivos que se pretendam alcançar e ajustando-os ao que vai ou está sendo aprendido.
A forma de organizar o conteúdo é fundamental. Alguns procedimentos, tais como, a variedade de técnicas, a experiência concreta, o trabalho conjunto, o uso de material didático, os comportamentos do professor, podem ser considerados facilitadores de aprendizagem, isto é, eles ajudam os alunos a aprender melhor.
A habilidade de variar a situação-estímulo tem como fundamentos os seguintes princípios:
A atenção é intensa e se mantém durante mais tempo, quando ocorrem mudanças de estímulo, e não quando o estímulo é mais intenso por si mesmo.
Assim, capta-se melhor a atenção do aluno alternando o tom de voz, por exemplo, do que usando um tom alto todo o tempo.
O professor é uma fonte de estímulos para os alunos. Assim, ele usa seus comportamentos como recurso-estímulo.
A aprendizagem é facilitada quando a mensagem chega ao aluno por meio de canais sensoriais variados. Assim, o professor procura utilizar procedimentos variados que possibilitem ao aluno apreender os conteúdos por meio de canais sensoriais diferentes: ouvir, ver, fazer alguma coisa, ouvir e ver ao mesmo tempo, etc. É importante, também, explorar adequadamente estes recursos.
O processo de ensino-aprendizagem é um processo de comunicação que só ocorre por meio da interação entre as pessoas nele envolvidas. Assim, o professor promove sua interação com os alunos e dos alunos entre si.
Veremos, a seguir, os recursos que, quando bem empregados, prendem a atenção dos alunos: o uso de material didático e a mudança dos canais sensoriais; os procedimentos do professor e os estilos de interação.

1.1 Material Didático
O material didático facilita a aprendizagem dos alunos, por isto, o professor deve usar recursos concretos: objetos reais, miniaturas, gravuras, fotos, desenhos, cartazes, mapas, casos reais etc.
O professor deve utilizar material concreto sempre que possível e complementar com ilustrações, esquemas, etc. Agora, quando se tratar de coisas com as quais o aluno está acostumado, basta a ilustração ou, conforme o caso, a referência do objeto.
Por exemplo, o professor não precisa trazer uma cama para a sala de aula cada vez que se referir a este objeto. Os alunos conhecem uma cama, usam-na todos os dias e, portanto, já têm experiência suficiente para dispensar o uso do objeto concreto.
A forma de explorar o material didático é essencial para prender a atenção dos alunos. É preciso saber explorá-lo, conforme suas características: materiais pequenos, detalhados, devem ser mostrados próximos aos alunos, de forma que todos possam ver bem; recursos que envolvam som, especialmente vozes, devem ser usados de forma que todos possam ouvir bem; inscrições em cartazes, murais, quadro-de-giz, etc. devem ser claras e visíveis para todo o grupo e ao fazer projeções, demonstrações, etc. é importante certificar-se de que todos estão acompanhando; evitar cobrir os alunos com o corpo.
Sempre que possível, os alunos devem ter acesso direto ao recurso, manuseá-lo.

1.2 Mudanças dos canais sensoriais
Os canais sensoriais estão ligados aos sentidos: visão, gustação, audição, tato e olfato.É importante que o professor crie situações que possibilitem aos alunos usar canais sensoriais variados, isto é, apreender os conteúdos por diferentes meios.
A mudança e a utilização de diferentes canais sensoriais favorecem a apreensão dos conteúdos pelos alunos.É claro que nem sempre será possível usar o olfato e a gustação, mas os outros são frequentemente utilizados. Este cuidado é importante porque as pessoas têm ritmos e formas diferentes de aprender. Uns aprendem melhor ouvindo; outros, lendo; outros, ainda, lendo e escrevendo ou lendo e falando.

1.3 Procedimentos do professor
O professor recorre, em sala de aula, a diferentes procedimentos para garantir a atenção do aluno. Dentre eles, destacamos: os movimentos, os gestos, a voz, a pausa e o foco.

a) Movimentos
Quando o professor se movimenta pela sala os alunos acompanham seus movimentos, atentos ao que ele está fazendo. Portanto, o professor deve movimentar-se pela sala, permanecendo ora do lado direito, ora do lado esquerdo, à frente ou atrás do grupo. Pode movimentar-se ocasionalmente entre o grupo de alunos ou, ainda, permanecer em posição próxima a um aluno que estiver falando, para que os outros prestem atenção ao colega.
Mas, atenção! É preciso movimentar-se quando não quiser que os alunos desviem a atenção de algo. É o caso, por exemplo, daqueles momentos em que eles devem prestar atenção em uma leitura, em um exercício, em uma outra pessoa que esteja falando. Se o professor ficar andando nervosamente de um lado para outro da sala deixará toda a turma agitada.
b) Gestos
A expressão não-verbal é extremamente importante no processo de comunicação. Enquanto as palavras exprimem ideias; os gestos, os olhares, a postura, etc. exprimem os sentimentos. Assim, no processo de comunicação é importante observar, atentamente, os gestos.
Com frequência dizemos algo com as palavras, mas desmentimos ou contradizemos com os gestos. O professor deve usar gestos para enfatizar a comunicação, reforçando-a. É importante lembrar-se de utilizar os gestos para reforçar a comunicação e evitar mensagens duplas.

c) Voz
A entonação que o professor dá à sua voz pode prender ou dispersar a atenção dos alunos constituindo-se, portanto, em valioso recurso a ser usado no processo de ensino-aprendizagem.
Um único tom de voz torna-se monótono e afasta a tenção. Se, por outro lado, o professor modifica o tom de voz, alternando tons altos e baixos, torna a voz mais agradável e reforça o que está dizendo.
Há situações em que o professor deve usar entonações diferentes para expressar ideias diferentes. Um tom de voz mais alto, para enfatizar um ponto importante, ou um tom mais pausado, para dar tempo aos alunos de pensarem sobre o que está sendo dito, são exemplos de como a entonação expressa ideias diversas.
Assim, é importante lembrar-se de que a voz pode acalmar ou irritar, estimular ou distrair os alunos. Atente-se, portanto, ao uso do tom adequado à situação.

d) Pausa
O professor utiliza pausas como estímulo, para atrair a atenção dos alunos para um ponto importante. A efetividade do silêncio como uma solicitação do comportamento atento é bem conhecida pelos conferencistas e muito pouco, em geral, utilizada pelos professores. Não há razão pedagógica para que os professores estejam quase sempre apressados para suprir espaços com palavras e atividades. De fato, ocorrem diversos acontecimentos interessantes, quando, deliberadamente, se introduzem certas pausas em uma aula.
Em primeiro lugar, a pausa revela segmentos de informação, dentro de unidades facilmente organizadas. Em segundo lugar, capta a atenção, reduzindo o estímulo presente (lembre-se: a atenção é mantida em alto nível, quando ocorrem mudanças de estímulo, e não quando a intensidade do estímulo é aumentada). Em terceiro lugar, a pausa, provavelmente, causa tensões, que levam o aluno a buscar sugestões e direções.
Vejamos alguns exemplos de pausas. O professor vai dizer uma informação importante: pára um pouco e depois fala; o professor abre uma caixa e pára um pouco antes de mostrar o seu conteúdo.
Já a interrupção que visa punir, frequentemente, tem um efeito negativo sobre os alunos, inibindo sua participação. Aquela interrupção que o professor faz quando há alguém perturbando a ordem e que se caracteriza por ser uma repreensão não é uma pausa de estímulo.

e) Foco
O foco é um recurso utilizado pelo professor para chamar a atenção para um ponto importante. Pode-se fazer focos com uso de palavras, gestos, movimentos, etc.
Focalizar é chamar a atenção para determinado ponto. O foco é, pois, o ponto para o qual deve estar dirigida a atenção dos alunos. Ao longo da aula o professor precisa, muitas vezes, chamar atenção para algo importante que ele ou um dos alunos vai falar, escrever ou mostrar. Para isto, ele pode fazer focos: aumentando ou diminuindo o tom da sua voz; apontando algo; apontando algo e falando; sublinhando, circulando, etc. algo escrito no quadro-de-giz, ilustrações, cartazes,etc.; aproximando-se de um aluno que está dizendo ou fazendo algo;etc. Portanto, o professor pode fazer focos verbais, não-verbais e mistos (verbais e não-verbais ao mesmo tempo).

f) Estilos de interação
A interação é essencial no processo de ensino-aprendizagem, influenciando, fortemente, o seu resultado. O professor pode usar diferentes estilos de interação: professor-grupo, professor-aluno a aluno-aluno.
A palavra interação significa ação entre, isto é, as pessoas agem entre si, fazem alguma coisa juntas. Não faz sentido o professor desenvolver a aula como se os alunos não existissem. É preciso trabalhar em conjunto, interagir com eles.
São comuns e bastante procedentes as críticas feitas a respeito de situações em que o professor desconsidera a presença do aluno e vice-versa. O processo de ensino-aprendizagem é um processo de comunicação onde interagem professor e alunos e que a qualidade das interações estabelecidas tem influência direta sobre o desenvolvimento do processo. É importante instalar e ampliar as formas de interação entre professor e alunos.
Podem ocorrer numa aula três tipos de interação:
Interação professor-grupo: o professor se dirige a toda a classe, realiza atividades com vários alunos, faz perguntas para o grupo.
O professor também faz interação com o grupo ao mostrar um objeto, ao fazer
um gesto, ao contar com os alunos, ao realizar uma demonstração, ao observar o
trabalho dos alunos, etc.
Interação professor-aluno: o professor realiza alguma atividade com determinado aluno. pode, por exemplo, fazer uma pergunta a um aluno, ouvir a resposta e continuar a questionar para que ele pense mais sobre o assunto; chamar um aluno para realizar um exercício no quadro; ajudar um aluno a resolver uma dificuldade; mostrar algo a um aluno, fazer um sinal de aprovação para o aluno, etc.
Interação aluno-aluno: o professor pode dirigir a pergunta feita por um dos alunos a outro, facilitando, assim, o diálogo entre seus alunos. Sua função será, neste caso, somente orientar as discussões.
Este tipo de interação ocorre sempre que os alunos fazem algo entre si: um
aluno lê algo para os outros; os alunos observam uma atividade do colega; os
alunos trabalham em grupo, etc.
Retomando, as evidências da habilidade de variar a situação-estímulo são as seguintes: exploração do material didático pelo professor de forma a atrair a atenção dos alunos; mudança dos canais sensoriais; movimentos do professor para prender a atenção dos alunos; gestos do professor para ajudar a comunicação; modificação da entonação da voz; utilização da pausa de forma adequada; direcionamento da atenção dos alunos para pontos importantes; interação com o grupo, interação com o aluno; interação entre os alunos.
A seguir, descrevemos, alguns procedimentos que mostram o domínio da habilidade - as evidências - e que devem ser verificados por meio de observação da atuação do professor em uma situação concreta.
O professor explorou material didático de forma que atraísse a atenção dos alunos?
Nesta evidência pode ser verificado se o professor usou material didático, se o recurso estava adequado e se o recurso foi bem explorado.
O professor possibilitou a mudança dos canais sensoriais?
Nesta evidência verifica-se se os alunos tiveram a oportunidade de variar a forma de apreender os conteúdos: ouvir, falar, tocar, realizar atividades concretas, etc.
Os movimentos do professor prenderam a atenção dos alunos?
O professor movimentou-se pela sala de aula? Nos momentos adequados? Em um ritmo que atraísse a atenção dos alunos corretamente?
Os gestos do professor ajudaram a comunicação?
O professor enfatizou a comunicação verbal com recursos não-verbais? Os gestos facilitaram a comunicação?
O professor modificou a entonação da voz?
O tom de voz utilizado pelo professor foi agradável?
O professor utilizou a pausa como estímulo de forma adequada?
Houve ocasiões em que o professor fez pequenas paradas para chamar a atenção dos alunos para um aspecto importante?
O professor dirigiu a atenção dos alunos para pontos importantes?
O professor fez foco? Usou palavras, gestos ou movimentos para destacar algo ou alguém?
O professor se dirigiu à classe como um todo?
Houve interação professor-grupo?
O professor se dirigiu ao aluno em particular?
Houve interação professor-aluno?
O professor possibilitou a interação entre os alunos?
Houve interação aluno-aluno?


Capítulo II
Habilidade de formular perguntas

Esta habilidade mostra a importância do uso de perguntas em sala de aula, os tipos de perguntas, as características de uma boa pergunta e as evidências de que o professor domina a habilidade.
Uma das maiores preocupações dos educadores é, sem dúvida, o desenvolvimento intelectual dos alunos, visando à autonomia de pensamento, à facilidade de elaboração e expressão de ideias e à formação do pensamento crítico.
Mas a escola não tem tido muito êxito neste aspecto e, sem dúvida, isto se deve, em grande parte, à maneira como o processo de ensino-aprendizagem é conduzido.
O professor deve criar situações em que os alunos procurem compreender, analisar, estabelecer relações, enfim, situações que possibilitem desenvolver a capacidade de pensar.
No processo de ensino-aprendizagem - que é um processo de comunicação - a interação entre professor e alunos torna-se imprescindível.
A pergunta é um dos recursos mais utilizados pelo professor nas situações de ensino-aprendizagem, porque, além de possibilitar interações, cria condições para que o aluno raciocine, elabore perguntas.
Portanto, o professor usa perguntas em sala de aula por várias razões e, a principal delas, é levar o aluno a pensar.
O professor precisa considerar que nem todas as perguntas podem levar o aluno a pensar reflexivamente ou desenvolver processos mentais; determinados tipos de perguntas, que requerem fundamentação, relacionamento, análise, organização de ideias, provocam a elaboração mental.
Algumas perguntas, chamadas perguntas convergentes, verificam o que o aluno guardou na memória e aprendeu do que viu, ouviu e leu; pois dirigem-se a um ponto único, ou seja, conduzem a uma única resposta. É preciso cuidado com a pergunta convergente, pois, sendo dirigida a uma única resposta tanto pode reforçar somente a memorização quanto pode também estimular um tipo de raciocínio por parte do aluno.
Quais são os estados brasileiros? Quais são os estados físicos da matéria? Perguntas como estas são importantes, mas voltam-se apenas para a capacidade de repetir, de memorizar do aluno.
Uma pergunta convergente estimula o raciocínio do aluno dependendo da maneira como ela é formulada. Exemplificando, quais são os três estados da água? Resposta: sólido, líquido e gasoso. Esta pergunta é convergente e não apela para o pensamento, o raciocínio. Mas, se a pergunta for assim formulada - Como você relacionaria as diversas formas em que a água se apresenta na natureza aos estados físicos da matéria? - O professor estará utilizando uma pergunta convergente, que estimula um tipo de raciocínio útil ao aluno, e não uma simples repetição. A resposta será a mesma em relação às duas perguntas, mas o processo do pensamento foi totalmente diferente nas duas situações.
Muitas perguntas levam o aluno a raciocinar, a ter ideias diferentes. São perguntas divergentes, destinadas a encontrar novas maneiras de utilizar objetos ou materiais, fora do uso comum, conhecido. Por exemplo: A bola pode ser usada para algo diferente do jogo? O lápis de cor pode ser usado para algo diferente de colorir? O que pode ser feito com a madeira além de portas, janelas e móveis?
Modificar elementos como cor, movimento, som, forma. Por exemplo: O que acontecerá se nós trocarmos o verde pelo vermelho na mistura da tinta? O que acontecerá se modificarmos a forma da bola?
Aumentar ou diminuir tempo, peso, força, tamanho, temperatura. Por exemplo: Como poderemos dividir este bolo para toda a turma? Como poderemos aumentar o suco para que toda a turma possa tomá-lo? O que acontecerá com os animais se esfriar muito? E se o tempo ficar muito quente?
Trocar a posição dos componentes de um objeto, usar outro desenho, alterar a velocidade. Por exemplo: O que está faltando neste desenho? Identifique o objeto que está fora de lugar nesta mesa. Qual o objeto que não pertence ao menino?
Observe que, quando você trabalha com qualquer desses tipos de perguntas, você deve ter sempre em vista a estimulação do pensamento.
Criar situações que possibilitem ao aluno raciocinar é importante porque, no mundo atual, sempre nos estão sendo apresentadas situações novas às quais devemos nos adaptar. O aluno precisa se preparar para estas situações novas. O professor pode ajudá-lo, criando desafios para que ele os enfrente e resolva.
Mas, atenção! É preciso dosar bem estes desafios, pois se o professor pedir ao aluno para resolver problemas acima de suas possibilidades, em vez de estimulá-lo, poderá criar barreiras sérias para o seu futuro. Por essa razão, as perguntas devem estar adequadas ao aluno. O professor também pode utilizar perguntas para apoiar e dirigir o seu processo de ensino. Isto ocorre quando ele intercala a exposição sobre um assunto com perguntas dirigidas aos alunos para verificar se eles, ou um aluno em particular,estão acompanhando o seu raciocínio.
A partir da resposta do aluno o professor prosseguirá sua exposição ou a retomará nos pontos não totalmente compreendidos. Não se trata de perguntas do tipo: O que vocês entenderam sobre o assunto? O que vocês não compreenderam na minha exposição? Não é isso! As perguntas feitas pelo professor com objetivo de testar a compreensão dos alunos sobre o que está sendo explanado são aquelas que conduzem a uma retomada de conceitos, por exemplo: O que vocês entenderam sobre bacia hidrográfica? ou a uma síntese, por exemplo: Quais as consequências para o Brasil da vinda da Família Real Portuguesa, em 1808?
Assim, fazer perguntas é uma estratégia utilizada pelo professor para ampliar a interação e criar condições para que o aluno analise, estabeleça relações, elabore respostas, raciocine. As perguntas que estimulam o raciocínio são chamadas perguntas divergentes e as que admitem uma única resposta são as perguntas convergentes.

2.1 Características de uma boa pergunta
Um aspecto fundamental na utilização de perguntas refere-se à sua formulação. Uma pergunta é bem formulada quando os alunos sabem o que está sendo perguntado. Todos nós temos experiência de situações em que não pudemos responder a perguntas que não foram feitas por não entendermos o que foi perguntado. Isto mostra que a pergunta não foi bem formulada. Lembre-se de que o aluno deve usar o seu esforço para responder a pergunta e não para procurar entendê-la.
Uma pergunta é considerada bem formulada quando apresenta as seguintes características:
a) concisão - consiste em usar somente palavras necessárias para expor as questões;
b) clareza - significa usar linguagem simples e direta, perguntar uma coisa de cada vez;
c) objetividade - implica ir direto ao assunto, de forma que se possa entender logo o que está sendo perguntado;
d) criatividade - consiste em fazer perguntas em tom de conversa e procurar despertar o interesse e a vontade de criar, de buscar soluções e
e) desafio - caracteriza-se por estimular o aluno a pensar, a tirar conclusões e a aplicá-las.

2.2 Cuidados essenciais ao uso das perguntas em sala de aula
Na formulação de perguntas, o professor deve observar certos cuidados, como: empregar vocabulário adequado ao nível do aluno; usar sempre clareza para que o aluno saiba, imediatamente, o que se espera dele (há muitos verbos que auxiliam a clareza e a precisão das perguntas e destacamos, entre eles, os seguintes: enumerar, selecionar, interpretar, descrever, discutir, exemplificar, explicar, criticar etc.); distribuir bem as perguntas por toda a classe, dirigindo-as segundo o grau de dificuldade: as mais fáceis para os alunos menos experientes, as mais difíceis para os mais experientes. Primeiro se faz a pergunta e, depois, indica-se o aluno que vai respondê-la. Isto evita que apenas o aluno chamado a responder se esforce em dar a resposta. Somente quando se faz uma pergunta pessoal direta é que se procede de forma contrária, isto é, chama-se primeiramente o aluno; perguntar uma coisa de cada vez, de forma clara e direta; valorizar as perguntas dos alunos, mesmo aquelas pouco comuns. É importante que eles sintam serem suas ideias valorizadas.
O professor jamais deve ironizar uma pergunta ou resposta do aluno, nem admitir perguntas maldosas e cínicas, repelindo-as com firmeza e serenidade; incentivar os alunos a perguntar, sem discriminar as perguntas. É importante que o professor aproveite as perguntas dos alunos.
A pergunta real, honesta, bem intencionada, precisa ser bem recebida e deve merecer uma resposta adequada à situação. Se a pergunta é oportuna e pertinente ao assunto, deve ser imediatamente respondida de forma que o aluno fique plenamente esclarecido. Se a pergunta, embora oportuna e pertinente, pegar o professor de surpresa, indagando alguma coisa que esqueceu ou que lhe é desconhecida, deve reconhecer seu valor e dizer honestamente que não se lembra ou que não sabe. Isto, ao invés de o desprestigiar aos olhos dos alunos, eleva-o em seu conceito e lhes ensina grandes lições: a da honestidade intelectual e a da limitação do saber humano, pois mesmo o maior especialista não sabe tudo sobre sua especialidade.
No caso de alunos muito inteligentes, que formulam perguntas antecipadas, o professor pode atender-lhes imediatamente, se a resposta for breve, e não dispersar a atenção dos demais colegas, ou pedir que a formulem no momento oportuno, explicando-lhes, rapidamente, que a resposta naquela hora poderia confundir os colegas.
Se a pergunta for tão antecipada que somente em outra aula teria sentido, convém não aguardar tanto tempo, devendo-se respondê-la no fim da aula, e especificamente para aquele aluno, se isto for mais aconselhável.
Podem ocorrer, ainda, perguntas retardadas, que não foram formuladas no momento adequado. Estas também devem ser bem recebidas e respondidas. Se a resposta é curta e não prejudica o desenvolvimento do trabalho deve ser dada de imediato, mas se a resposta precisa ser longa, exigindo explicações complementares, deixa-se a resposta para o fim da aula, retendo-se apenas o aluno que a formulou.
O que acabou de ser sugerido não deve ser institucionalizado em rígidas normas ou preceitos didáticos. No processo de comunicação oral, deve haver muita sensibilidade e discernimento para escolher o que dizer, como dizer e quando dizer. Por mais minuciosas que sejam as normas, ou por mais genéricos que sejam os conceitos, não há um código válido para todos os casos e para todas as circunstâncias.
Em síntese, na formulação de perguntas devem ser observados cuidados, tais como: uso de vocabulário adequado ao nível dos alunos, formulação de perguntas claras e objetivas, distribuição das perguntas por todo o grupo, dirigindo-as a todos antes de indicar quem deverá respondê-las; valorização das perguntas dos alunos, incentivando-os a perguntar.

2.3. Evidências da habilidade de formular perguntas
As evidências de que o professor domina esta habilidade podem ser verificadas através das respostas às seguintes questões:
a) As perguntas do professor foram concisas? Possuíam apenas as palavras
necessárias?
b) As perguntas foram claras e compreensíveis?
c) As perguntas focalizaram a ideia principal, foram objetivas?
d) As perguntas despertaram o interesse dos alunos?
e) As perguntas atenderam ao nível de desenvolvimento dos alunos?
f) As perguntas aumentaram a compreensão do assunto? O assunto ficou claro a partir das perguntas?
g) As perguntas exploraram novas ideias ou conceitos sobre o assunto?
h) As perguntas acompanharam a sequência do conteúdo?
i) As perguntas foram dirigidas preferencialmente ao grupo como um todo?
j) O professor recebeu bem as perguntas dos alunos?
k) As perguntas foram bem distribuídas pelo grupo?
O professor estimulou os alunos a fazerem perguntas?




Capítulo III
HABILIDADE DE ILUSTRAR COM EXEMPLOS

Esta habilidade demonstra a importância de ilustrar com exemplos o processo de ensino e os enfoques dedutivo e indutivo na utilização de exemplos em sala de aula.
Nas situações de ensino-aprendizagem, frequentemente o professor utiliza exemplos, visando tornar mais clara a comunicação. Para que o exemplo seja adequado, o professor deve considerar que o exemplo é uma amostra do todo.
Para ser amostra, o exemplo deve ter as características do todo.
Quando você mostra aos seus alunos uma ilustração de um passarinho ou mesmo o próprio animal, para que eles aprendam as características das aves, você mostra um representante (uma parte) da classe de animais chamada ave e demonstra que todas as aves têm as características do passarinho.
Na realidade, você se valeu do passarinho como uma amostra da classe de animais denominada ave, pois ele, como todas as aves, possui qualidades que se encontram nos animais dessa espécie, qualidades essas que o distinguem de um boi ou de um sapo, ou seja, tem corpo coberto de penas; possui dois pares diferentes de membros (asas e pés),; a fêmea põe ovos; possui bico etc.
Os exemplos tornam as ideias mais claras, facilitam a compreensão. O exemplo é uma amostra do todo e deve conter todas as suas características.
3.1 Objetivos do uso de exemplos
Os exemplos podem ser usados para atingir os seguintes objetivos:
Iniciar, concretamente, o estudo. A compreensão é facilitada quando o professor parte do concreto para o abstrato. Esta utilização é especialmente recomendada para o trabalho com crianças mais novas, nas séries iniciais. Por exemplo: você quer ensinar a seus alunos o conceito de fração e inicia a aula, usando uma laranja que vai sendo dividida para que os alunos vejam primeiro o que é uma fração antes de conhecer o conceito.
Completar palestras ou exposições orais, tornando-as mais concretas. Por exemplo: você acaba de explicar a seus alunos os tipos de vegetação e mostra fotografias para que eles identifiquem os seus diversos tipos. Este procedimento torna a explicação mais concreta.
Dar oportunidade aos alunos de rever conhecimentos, comprovando-os em situações reais. Por exemplo: você já explicou a seus alunos como acontece a germinação de semente. Propõe, então, uma experiência: cada criança deverá plantar grãos de feijão e acompanhar diariamente a sua germinação. A experiência servirá para que os alunos comprovem a explicação dada.
Treinar os alunos para aplicar corretamente o que lhes foi explicado. Por exemplo: seus alunos aprenderam a usar o metro e você sugere que eles meçam móveis, portas, janelas, paredes etc.
Além de apresentar exemplos, incentive seus alunos a propor, também, exemplos próprios. Esta é uma maneira de verificar a aprendizagem deles.
Existem duas maneiras de usar exemplos em sala de aula: o professor começa pela explicação e usa exemplos para comprovar a explicação dada ou, então, começa pelo exemplo para retirar dele os dados para sua explicação. A forma de iniciar determina o enfoque da aula ou o método.
A aula iniciada pela explicação utiliza o enfoque dedutivo e a aula iniciada pelo exemplo usa o enfoque indutivo.

3.2 O uso da habilidade de ilustrar com exemplos
O professor deve ter o cuidado de seguir os passos do enfoque escolhido para que o exemplo cumpra, efetivamente, suas finalidades básicas: iniciar concretamente a aprendizagem (enfoque indutivo) e comprovar uma explicação (enfoque dedutivo).
O professor pode explorar o conteúdo por unidades, em pequenas porções ou integralmente. Em qualquer uma das opções é imprescindível desenvolver os passos do enfoque.
No uso de exemplos em situações de ensino-aprendizagem recomendam-se ainda, os seguintes cuidados:
Solicitar exemplos dos alunos. À medida que são capazes de apresentar exemplos adequados estão aplicando o aprendido; e
Aproveitar preferencialmente os exemplos dos alunos. Sempre que os alunos apresentarem exemplos o professor deve utilizá-los
Ao usar exemplos em situações de ensino-aprendizagem é importante que o professor siga os passos do enfoque escolhido, solicite exemplos dos alunos e aproveite, preferencialmente, os exemplos por eles apresentados.

3.3 Enfoque dedutivo na utilização de exemplos
O enfoque dedutivo parte do geral (explicação) para o particular (exemplo).
Primeiro, o professor explica o conteúdo, inteiro ou uma parte, conforme julgar mais conveniente. Depois, apresenta um exemplo que comprove o que acabou de explicar e, por último, explora o exemplo fazendo a ligação entre a explicação e o exemplo dado.

3.4 Enfoque indutivo
O enfoque indutivo parte do particular (exemplo) para o geral (explicação).
Primeiro, o professor apresenta o exemplo. Depois, explora o exemplo, retirando dele as informações necessárias à sua explicação e, por último, explica o conteúdo.

3.5 Evidências da habilidade de ilustrar com exemplos
Veja, a seguir, as perguntas que nos permitem verificar se o professor domina esta habilidade.
O exemplo utilizado é uma amostra do todo? Contém as características do todo? Atenção, pois existem casos em que devem ser apresentados vários exemplos para mostrar as características do todo. É o caso dos exemplos dentro de classificações.
O exemplo serviu para comunicar o conteúdo como uma ideia mais importante do que o próprio exemplo? O conteúdo sobressaiu mais do que o exemplo? Os alunos fixaram o conteúdo ou só o exemplo?
O exemplo foi bem aproveitado de acordo com o enfoque utilizado? No enfoque dedutivo: o exemplo serviu para comprovar a teoria? No enfoque indutivo: os aspectos essenciais do conteúdo foram extraídos do exemplo, servindo de base para a explicação?
O exemplo tornou a aula clara e objetiva?
O professor seguiu todos os passos do enfoque utilizado? No enfoque dedutivo: explicação, apresentação do exemplo e correlação entre a explicação e o exemplo. No enfoque indutivo: apresentação do exemplo, exploração do exemplo para chegar à generalização, isto é, à explicação.
O exemplo se incorporou à aula como parte integrante da mesma?
O professor solicitou exemplos do grupo?
O professor aproveitou, preferencialmente, os exemplos do grupo?



Capítulo IV
HABILIDADE DE EMPREGAR REFORÇOS

Esta habilidade aborda a importância do uso de reforços na situação de ensino-aprendizagem, os tipos e modos de reforços e as evidências da habilidade.
Os professores, em sua grande maioria, já reconhecem a importância de considerar as necessidades e os interesses do aluno no planejamento do processo de ensino-aprendizagem.
A experiência mostra, entretanto, que não basta a motivação inicial do aluno. É preciso ter o cuidado de incentivá-lo permanentemente.
Percebe-se, a todo o momento, que as pessoas tendem a apresentar maior motivação e produtividade quando obtém reconhecimento por seus esforços. Em seu dia-a-dia, você pode comprovar isto muitas vezes. Por exemplo: uma criança não quer vestir um agasalho e você promete que lhe dará uma bala. Em outras situações, quando você lhe disser para vestir o agasalho, provavelmente o vestirá logo, esperando ganhar a bala que, neste caso, funcionou como reforço.
Assim, dá-se o nome de reforço às estratégias usadas para instalar ou aumentar a ocorrência de um comportamento desejável e diminuir ou eliminar um comportamento indesejável.
A habilidade de empregar reforços considera que toda ação que dá satisfação à pessoa tende a ser repetida e que o comportamento não reforçado, por sua vez, tende a desaparecer.
Portanto, o professor seleciona as situações que necessitam de reforço e os tipos de reforço.
Reforço é a estratégia que visa instalar ou aumentar a ocorrência de um comportamento desejável e diminuir ou eliminar um comportamento indesejável. Toda ação que dá satisfação à pessoa tende a ser repetida. O comportamento não reforçado, por sua vez, tende a desaparecer.

4.1 Tipos de reforço
Imaginemos a seguinte situação: você tem um aluno que conversa muito em sala de aula, atrapalhando todo o grupo. Você percebe que ele está o tempo todo procurando atrair para si a atenção do grupo. Como agir com este aluno?
Caso você considere importante instalar um comportamento desejável, deverá usar um reforço positivo. Para isto procure ocupar o aluno com alguma tarefa em que possa chamar a atenção de forma positiva. Por exemplo: apagar o quadro, organizar as carteiras, segurar um objeto e mostrar aos colegas, buscar um objeto fora da sala, distribuir papéis, merendas.
Você também reforça o comportamento do aluno sorrindo para ele, fazendo elogios, agradecendo a ajuda, fazendo gestos de aprovação, mostrando ao grupo o que ele fez, elogiando as atitudes positivas, dando-lhe responsabilidades.
Pode ser, entretanto, que você adote outros procedimentos, como ignorar o aluno ou, até mesmo, castigá-lo. Estas são, também, formas de reforço que visam, principalmente, eliminar comportamentos indesejáveis.
Podemos concluir, então, que existem dois tipos de reforço: o primeiro tem como finalidade manter os comportamentos desejáveis. A este tipo de reforço damos o nome de reforço positivo. Por exemplo: dar prêmios, fazer elogios ou gestos de aprovação, aproximar-se do aluno, tocá-lo, utilizar seus exemplos em sala de aula, enfim, tudo o que mostra ao aluno que você aprovou o que ele fez. O segundo visa acabar com os comportamentos negativos e é chamado de reforço negativo. Por exemplo: ignorar o aluno, colocá-lo de castigo, negar-lhe algo que ele deseja, enfim, tudo que deixe claro para ele que você não aceita seu comportamento.
Portanto, o reforço (ou recompensa) pode ser positivo ou negativo. Reforço positivo ao procedimento recompensador do professor que visa a repetição e a manutenção de comportamentos desejáveis e reforço negativo ao procedimento do professor que visa eliminar comportamentos indesejáveis e que retira algo que dá prazer ao aluno.



4.2 Formas para reforçar o comportamento
As formas utilizadas para reforçar o comportamento podem ser:
Verbais - envolvem o uso de palavras e expressões encorajadoras (Certo! Muito bem! Ótimo etc.) ou desestimuladoras (Assim não, não faça isto etc.).
Não-verbais - envolvem o uso de gestos e movimentos (aproximar-se do aluno, dar um sorriso, balançar a cabeça em sinal de aprovação ou desaprovação), o uso de procedimentos (escrever uma resposta do aluno no quadro, mostrar um trabalho realizado por ele).
Mistas - envolvem o uso de palavras, gestos e movimentos. Lembre-se de demonstrar o seu entusiasmo genuíno perante as descobertas, trabalhos e contribuições dos alunos

4.3 Como reforçar o comportamento
Por meio dos reforços o professor dá aos alunos um feedback de sua atuação.
É importante que o professor reforce os conhecimentos de todos os alunos, sempre que possível, e não apenas dos problemáticos. Se só nos atermos aos alunos que apresentam problemas, os outros poderão se tornar problemáticos só para receber atenção. Por outro lado, o professor deve reforçar também o comportamento daqueles que precisam de sucesso e não só o dos bons alunos.
É essencial a valorização das ideias e sentimentos dos alunos. O professor deve aproveitar até mesmo as respostas erradas, trabalhando-as de forma que o aluno reconstrua o conhecimento corretamente.
Não se deve desencorajar o aluno, o que ocorre quando são usadas expressões como: “Não está errado” ou “Você não sabe nada” ou Não é isso”. Ao contrário, deve-se estimulá-lo a procurar a resposta correta: “Acho que você pode melhorar a sua resposta”, “Veja novamente o exemplo...”, “Pense um pouco mais”, “Você acertou quando disse..., agora pense um pouco mais sobre o resto...”.
Como o reforço negativo é desagradável, corre-se o risco de fortalecer com ele respostas igualmente indesejáveis.
Vejamos um exemplo: um aluno é recriminado por apresentar um resultado deficiente em uma avaliação. Posteriormente, numa nova avaliação ele “cola” para não correr o risco de ser repreendido outra vez.
O reforço negativo fornece informações sobre o que não deve ser feito, mas não diz o que se deve fazer.
Veja, então, que um reforço negativo pode levar a novos comportamentos indesejáveis. Portanto, devem ser utilizados os reforços positivos, de preferência, já que estes possibilitam a substituição dos comportamentos não aprovados, por outros considerados adequados.
Outro cuidado importante é usar reforços variados: palavras, gestos, movimentos etc. O uso de um só tipo de reforço torna-se cansativo e sem efeito.
Para reforçar efetivamente, o comportamento do aluno, é importante que, acima de tudo, o professor procure entender o que se passa com ele.
Por exemplo: pode ser que o aluno não faça os deveres porque precisa cuidar dos irmãos ou da roça e não lhe sobra tempo. Em caso como este, não é justo castigá-lo. Ao contrário, é preciso conversar com ele, orientá-lo sobre a importância dos deveres, ajudá-lo a se organizar. Muitas vezes, o professor precisa conversar, também, com os pais ou responsáveis para ajudar a solucionar o problema.
Estas atitudes permitem ao professor reforçar não só o comportamento dos alunos como também aprendizagem. Os alunos fixam melhor quando o professor demonstra, de alguma maneira, que estão no caminho certo.
Portanto, o professor deve usar reforços com todos os alunos, observando as seguintes recomendações: usar reforços variados; usar mais reforços positivos que negativos e dosar os reforços de acordo com as circunstâncias.
É importantíssimo que o professor aproveite as ideias dos alunos, inclusive as respostas erradas, que devem ser trabalhadas de forma a permitir a reconstrução do conhecimento, corretamente.

4.4 Evidências da habilidade de empregar reforços
Podemos verificar que o professor utiliza os comportamentos reforçadores específicos da habilidade quando: aproveita todas as oportunidades para reforçar; reforça o grupo como um todo; reforça cada aluno em particular; emprega reforços verbais; usa reforços não-verbais; utiliza procedimentos variados; aproveita as ideias dos alunos; usa reforços positivos, de preferência; emprega reforços para estimular os alunos com dificuldades; demonstra entusiasmo diante de trabalhos e contribuições dos alunos.



Capítulo V
HABILIDADE DE AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS PARA POSSIBILITAR O FECHAMENTO DA APRENDIZAGEM

Esta habilidade aborda as condições essenciais para que ocorra a aprendizagem, ou seja, como o professor possibilita uma maior participação dos alunos, como conduz ao fechamento da aprendizagem, e as evidências que demonstram o domínio da habilidade.
Dizemos que ocorreu o fechamento da aprendizagem quando o aluno aprendeu realmente.
O ponto de partida de partida desta habilidade é a compreensão de que, basicamente, para haver aprendizagem é necessário que: o aluno queira aprender ou que ele realize alguma atividade.
É muito pouco provável a ocorrência de aprendizagem quando o aluno não tem interesse em aprender. Portanto, o professor deve considerar os interesses do grupo ao planejar e desenvolver atividades de ensino-aprendizagem e, também, desenvolver nos alunos o gosto pelo estudo.
A participação ativa do aluno nas atividades planejadas pelo professor é indispensável para ocorrer a aprendizagem. Portanto, professor deve planejar situações de ensino-aprendizagem em que o aluno possa participar, realizando alguma atividade.
Então, dizemos que houve fechamento da aprendizagem quando o aluno alcança os objetivos propostos.
Para haver aprendizagem é importante que ele queira aprender e realize alguma atividade.

5.1 Como o professor possibilita maior participação dos alunos
O professor possui algumas maneiras de despertar e manter a atenção do aluno, procurando levá-lo a participar das atividades, a compreender melhor o que está sendo ensinado por meio de perguntas e exemplos e, por fim, a sentir vontade de participar através de reforços.
Quanto mais o aluno se encontrar integrado na atividade que realiza, pondo em exercício suas energias, inteligência e afetividade, mais eficiente será sua aprendizagem.
É fácil perceber que, se o aluno quer aprender, ele procura participar das atividades.
Visando aumentar a participação dos alunos o professor deve considerar que as aulas devem ser variadas; os alunos são o centro do processo de ensino-aprendizagem; o processo de ensino-aprendizagem existe para os alunos, devendo, portanto, atender às suas necessidades e interesses;
O aluno deve ter o desejo de aprender e sentir prazer na aprendizagem, para que ela se efetive.
Com base nestes aspectos, são recomendados os seguintes procedimentos: usar recursos didáticos variados; promover a mudança no uso dos canais sensoriais; movimentar-se pela sala de aula; usar gestos, entonações de voz diferentes, pausas etc., para chamar a atenção do aluno; formular perguntas adequadamente; empregar exemplos que sejam amostrar do todo e que tornem a aprendizagem mais clara e significativa; usar reforços sempre que possível.
Ao desenvolver o conteúdo programado, o professor deve incentivar os alunos a participarem ativamente. Para isto é importante promover atividades em que sejam solicitados a realizar atividades em que sejam solicitados a realizar algum trabalho, pois aprendizagem só ocorre realmente quando os alunos fazem alguma coisa. O tipo de aula em que só o professor fala e os alunos ouvem, passivamente, não garante um bom nível de aprendizagem.
Para haver fechamento da aprendizagem o professor deve aumentar a participação dos alunos nas atividades. Ele consegue isto usando recursos didáticos variados, gestos, movimentos, mudanças de entonação de voz, pausas, estabelecendo formas de interação, enfim, tudo que possibilita atrair e manter a atenção do aluno; formulando perguntas adequadas; utilizando exemplos corretamente; reforçando a participação do aluno.


5.2 Como garantir aprendizagens significativas
Devemos lembrar da importância do reforço no processo de ensino-aprendizagem. Muitas vezes o aluno necessita receber estímulos para agir. Os estímulos utilizados pelo professor para motivar os alunos são denominados incentivos. São importantes recursos didáticos e devem ser frequentemente utilizados.
Para ser eficiente, a incentivação deve-se basear na curiosidade natural do aluno sobre o mundo que o cerca e em sua necessidade permanente de ação.
A incentivação será bem sucedida se provocar prazer no aluno em realizar a atividade; se apresentar ao aluno desafios em grau de dificuldade adequado ao seu nível de conhecimento; se for contínua com feedback constante e reforço ao comportamento desejado; e se permitir ao aluno avaliar seu progresso na atividade.
Uma incentivação bem sucedida propicia a participação ativa de todos os alunos. Isto porque eles se sentirão apoiados pela orientação do professor; seguros para expor suas dúvidas; estimulados a debater suas ideias; tranquilos para apresentar exemplos pessoais; ansiosos para demonstrar o que aprenderam; e desafiados a executar as atividades seguintes.
Este clima de confiança e estímulo deve prevalecer sempre em sala de aula. Ele favorece aprendizagens significativas para os alunos. A partir dele e sob a orientação do professor o aluno terá condições de:
classificar, escolhendo critérios apropriados;
relacionar assuntos novos aos anteriormente aprendidos;
analisar, identificando partes principais e secundárias da questão;
sintetizar, fechando sua aprendizagem;
aplicar os novos conhecimentos em situações de vida prática.

O professor pode, a partir de um processo de ensino-aprendizagem, conduzindo dessa maneira, ter certeza de haver alcançado seus objetivos.
É importante lembrar que os estímulos utilizados pelo professor são importantes recursos didáticos e, estes estímulos devem despertar a curiosidade do aluno e motivá-lo para a ação. Uma incentivação bem sucedida propicia a participação ativa de todos os alunos. Um clima de confiança e estímulo deve prevalecer sempre em sala de aula, pois favorece aprendizagens significativas para os alunos.

5.3 Como conduzir ao fechamento da aprendizagem
Conduzir ao fechamento da aprendizagem significa proporcionar condições que permitam ao aluno relacionar experiências anteriores com as atuais, bem como as atuais com as futuras. O aluno deve ser capaz de reorganizar essas experiências e expressar a aprendizagem, principalmente, aplicando o aprendido em situações novas.
Além dos procedimentos já descritos que visam possibilitar maior participação dos alunos, o professor deve, ainda, realizar os seguintes procedimentos essenciais ao fechamento da aprendizagem.
1. Fazer a extensão do aprendido - Utilizar procedimentos tais como:
iniciar as aulas com a revisão dos conteúdos já estudados e que serão necessários à nova aprendizagem;
fazer perguntas de sondagem sobre o que os alunos conhecem do assunto; e
realizar atividades em que possa observar os comportamentos dos alunos, visando identificar pré-requisitos. Ao longo do desenvolvimento das atividades ou ao final, é imprescindível que o professor relacione os conhecimentos anteriores, atuais e futuros, promovendo a extensão do aprendido.
Por exemplo: o professor inicia o estudo dos meios de transporte da região, questionando os alunos sobre como vieram para a escola, onde e como costumam ir etc. Assim, o estudo inicia-se a partir de conhecimentos anteriores.
Outro exemplo: o professor explica os tipos de transportes da região, associando-os às experiências que os alunos possuem com o uso de transportes e cria situações para que os alunos identifiquem novas possibilidades de uso dos transportes, prevejam tipos de transportes que possam ser adotados no município etc. Assim, ele liga os conhecimentos atuais aos anteriores e abre perspectivas futuras.
Possibilitar a aplicação dos conteúdos - Criar condições para que os alunos exercitem os comportamentos especificados no(s) objetivo(s); apliquem os conceitos, princípios, normas etc.; treinem procedimentos; desenvolvam habilidades; e incorporem atitudes etc.
Por exemplo: o professor explicou aos alunos os componentes do ar e propõe a realização de experiências que comprovem a existência dos componentes estudados.
Fazer revisão dos tópicos principais - retomar os aspectos fundamentais do conteúdo desenvolvido. Estas revisões podem ser realizadas ao longo do processo ou ao final.
Por exemplo: o professor trabalhou com o grupo a técnica de redação de cartas. Relembra com o grupo as partes que compõem a carta e, em seguida, pede que redijam. Após a correção da atividade poderá fazer novamente um rápido resumo.

5.4 Evidências há habilidade de fechamento da aprendizagem
Verifica-se o domínio desta habilidade por meio das seguintes questões:
O professor partiu de algum conteúdo conhecido do aluno?
Houve trabalho prático aplicando os conceitos aprendidos? O aluno exercitou os conteúdos estudados?
Houve utilização de ideias ou conceitos em situações novas? Houve extensão do conhecimento para situações novas ou aprendizagens futuras?
Foram evocados pontos principais do conteúdo? Foi feita revisão?
Os alunos demonstraram interesse pelo conteúdo desenvolvido?
Houve participação de todos os alunos?
O professor variou a situação-estímulo?
O professor formulou perguntas adequadamente?
O professor utilizou exemplos corretamente?
O professor reforçou os alunos durante a aula?








CONCLUSÃO

O objetivo deste artigo foi demonstrar as diversas habilidades que o professor dispõe, sendo ele um agente mediador na relação ensino-aprendizagem, diante de uma formação acadêmica desvinculada com a realidade educacional, cuja desmotivação é a falta de conhecimento da elaboração de um bom planejamento, falta de treinamento didático-pedagógico e acaba comprometendo todo o processo de ensino, evidenciando que o mesmo não domina a habilidade na arte de ensinar, de formular perguntas, na habilidade de se comunicar, na habilidade de ilustrar com exemplos, na habilidade de empregar reforços e na habilidade de aumentar a participação dos alunos para o fechamento da aprendizagem.
O professor deve ser o inspirador do aprendizado das matérias. Ele retomará o lugar que lhe é devido na sociedade quando despertar do marasmo comodista e partir para o devotamento profissional e a ação amorosa. Para isso deve pesquisar, inovar e incrementar seus conhecimentos pedagógicos, expandir sua cultura geral e procurar conhecer e desenvolver novas técnicas de ensino. O professor que deseja realizar uma boa atuação docente sabe que deve participar, elaborar e organizar planos em diferentes níveis de complexidade para atender, em classe, seus alunos. Pelo envolvimento no processo ensino-aprendizagem, ele deve estimular a participação do aluno, a fim de que este possa, realmente, efetuar uma aprendizagem tão significativa quanto o permitam suas possibilidades e necessidades.
O professor utiliza uma série de procedimentos, visando receber o retorno de suas ações e, ao mesmo tempo, dar ao aluno o retorno das suas próprias ações. Desta forma, o professor vê o processo de ensino-aprendizagem de forma horizontal, como uma via de mão dupla, onde ambos aprendem e assim, ensinam, estando, com certeza, mais aberto para dar, receber e trocar experiências.
Esperamos, que este artigo possa contribuir para os meios acadêmicos, principalmente, àqueles que almejam lecionar, desenvolvendo novas habilidades na relação ensino-aprendizagem.
Concluímos que a conscientização profissional deve ser um paradigma para o desenvolvimento de uma nova postura didática-pedagógica, frente às habilidades em prol dos alunos.
O assunto não se esgota por si mesmo, que poderá ser revisto e desenvolvido em outras situações semelhantes à que foi apresentada neste artigo.

(*) é professor universitário, escritor e jornalista
















O Cassilândianews não se responsabiliza por matérias com autoria

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