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Artigo: Nossos medos, nossas aflições

Terezinha Tagliaferro, de Malta - 22 de fevereiro de 2012 - 07:10

Hoje o dia demorou pra clarear, na verdade nem chegou a clarear bem.O céu era cinzento, muitas nuvens espalhadas, formando um belo mosaico de cores, parte mais claras e outras mais escuras.
Como era meu dia de trabalho me preparei pra sair um pouco mais cedo , na esperança que o tempo melhorasse e também que a nuvém mais pesada acabasse de derramar suas lagrimas e que talvez, na proxima cidade,o tempo estaria melhor.Mas ficou so na esperança porque a chuva caia torrencialmente, as ruas ja estavam empoçadas e conforme os carros passavam a agua jorrava longe.Era de fazer medo que fui invocando meu anjo da guarda até chegar ao meu destino.
Trabalhei preocupada com a volta porque cada vez que olhava pela janela se podia notar que a chuva caia mansamente, sem pressa de alcançar seus objetivos.O céu insistia na sua cor escura e as nuvéns continuavam apoiando.
A volta nao foi diferente,tive de dirigir devagar porque mal se enxergava a estrada e além disso tem aqueles inconscientes que ainda decidem ultrapassar sem nenhuma necessidade.Entao eu tenho de rezar dobrado, pra mim e para aquele que encontro.
Assim, no intervalo das minhas oraçoes eu comecei a refletir e cheguei a seguinte conclusao:
Embora eu tenha medo, rezo e penso, eu agradeço a Deus de todo o coraçao por estar indo ao trabalho quando tem tantas pessoas que, por um motivo ou outro nao podem ir.Além do mais quando nos temos um compromisso, nos esforçamos pra cumpri-lo, mesmo que seja sacrificado.Se eu nao tivesse esse trabalho nao estaria percebendo o mosaico coloridos das nuvéns, me privaria de ver o movimento dos carros contornando as poças d’agua, nao haveria notado como a chuva tem o prazer de cair mansamente, enfim, nao haveria tido toda essa experiencia de um dia de mal-tempo.
Tudo aquilo que nos fazemos tem um sentido e um porque.Cabe a nos colocarmos na nossa mala de experiencias porque de tudo se pode tirar ensinamentos, sabedoria e é sempre melhor do que ficar em casa, fechada, por medo de enfrentar a realidade.
Aqui cabe o ditado: “Ajuda-te, que Deus te ajudara.”
Alimente as suas forças que ficaras mais forte.




Terezinha de Jesus Tagliaferro

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