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Artigo: Nossas vidas

João Bosco Leal - 23 de janeiro de 2012 - 15:02

Centenas de vezes a vida já foi descrita como uma viagem única, exclusiva, na qual cada um vai para onde, como e com quem quer, arcando, durante o percurso, com as consequências de suas escolhas.

A viagem pode ser por trilhas, rios, mares ou auto-estradas, a pé, a cavalo, de barco, navio ou motorizada, mas sempre é uma viagem e o meio escolhido por quem a faz.

No meio de qualquer uma delas, alguns escolhem continuá-la de modo virtual e para isso utilizam-se dos mais diversos tipos de drogas hoje existentes, acelerando bastante o final de seu percurso. Outros, sem encontrar saída para sua ansiedade, interrompem bruscamente a sua, antes que o fim previsto o tivesse alcançado.

Durante a viagem notamos muitos exemplos de aproximações e afastamentos, sucessos e fracassos, amizades e conflitos, paz e guerra, mas sempre provocado por algo anterior.

Seria bem mais fácil se logo no inicio de sua caminhada todos já soubessem que tudo é exatamente como precisa ser e na grande maioria das vezes, uma consequência de escolhas passadas. Poderiam pensar antes de qualquer atitude, palavra ou gesto, para que no futuro não se encontrassem com muita frequência com o arrependimento.

O que se vê externamente quase nunca é o mais importante. Como em um automóvel que com o capô esconde seu motor, em quase tudo que existe o externo, material, é o visível, bonito, mas frágil, perecível, e o interno é o duradouro, que realmente possui valor.

Ressentimentos antigos podem ser apagados se realmente forem perdoados. As coisas mudam, as pessoas vão e vem, entram e saem de nossas vidas e o que é errado hoje pode não ser amanhã, quando os amigos atuais poderão já estar distantes e será possível curar o atualmente incurável.

No corpo ou a alma, as dores e os machucados sempre ocorrerão, mas se você permitir que isso ocorra, elas também passarão, algumas mais facilmente e outras nem tanto, mas poderão sarar e as emoções alegres sempre poderão ser relembradas.

Dores que nos corroeram durante anos, se você as aceitar como suas, poderão, no futuro, ser lembradas como momentos de tristeza. Buscando em nosso interior, somos capazes de perceber o que é e o que não é realmente importante, deve ser ignorado, esquecido e como podemos seguir adiante após cada queda no caminho.

A felicidade como descrita em livros e filmes só é possível ali, pois na vida real a felicidade é a vivência de momentos felizes, como o deslumbramento com um lindo por do sol, a delícia de um banho de mar, um abraço no entre querido, um beijo e todos os outros momentos que possam lhe provocar sorrisos, alegrias.

Nossas passagens ou viagens pela vida são diferentes para cada um, e de acordo com a maior, ou menor frequência e quantidade dos sentimentos de carinho, amizade, dores, alegrias, tristezas, paixões e amor que vivemos, costumamos dizer que somos mais ou menos felizes.

No entanto, é muito bom entender que todos podem influir bastante em seu futuro, plantando o que pretendem colher, na maior quantidade de áreas possível, física, educacional, cultural e de relacionamentos, pois as colheitas fartas sempre ajudarão a suportar momentos mais difíceis.

Como nas ondas oceânicas, nossas vidas estão sempre em movimento, com altos e baixos, e as arrebentações, mais ou menos explosivas, dependendo de cada um como chegará à praia.

João Bosco Leal www.joaoboscoleal.com.br

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