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Artigo de Paulo Afonso: Eleições, A Festa da Democracia

Paulo Adaias Carvalho Afonso - 13 de outubro de 2008 - 16:24

A maioria das cidades do Brasil vive um momento de “ressaca”, do que deveria ser a maior festa da democracia: as eleições. Como será necessária a realização de segundo turno em apenas poucas cidades do Brasil, o assunto mais corrente nas demais é imaginar como será a próxima Administração Municipal.
Esse interesse do povo nos rumos do governo demonstra o desenvolvimento da cultura política do brasileiro. Não se pode negar que ainda existe um caminho longo a ser percorrido, mas também não se pode esquecer que a democracia brasileira ainda é muito nova; já que até 1.985 os cidadãos ainda lutavam por eleições diretas.
Essa idéia deve ser ressaltada, porque existem muitos que imaginam os políticos como pessoas privilegiadas, que devem ser temidas. Na realidade, deveriam vê-los como “servidores públicos”, na acepção mais ampla que se pode dar à palavra.

Ao adotar a democracia como forma de governo, o Brasil deixa clara a intenção de ser governado “pelo povo” e “para o povo”. Ante à impossibilidade de que todos se manifestem a cada decisão política, o sistema determina que o povo escolha seus representantes, delegando um poder que, originariamente, é seu: governar.
É importante que esta consciência atinja também os eleitos, a fim de que administrem o patrimônio público de forma a atender aos anseios do povo e não aos seus próprios, já que nem sempre serão coincidentes.
Não se pode esquecer que todo político é humano e suas análises das situações cotidianas sempre carregam uma carga de subjetividade enorme. Assim sendo, sua tarefa se torna mais árdua, pois não governa apenas para aqueles que votaram nele, mas para toda a coletividade, portanto deverá privilegiar aquilo que todo o povo deseja, sem deixar de lado a responsabilidade com os ideais estabelecidos durante sua campanha.
Desta forma, a torcida é para que o interesse pela política, tanto de eleitores quanto de candidatos, aumente a cada dia. Só assim a democracia brasileira caminhará para soluções concretas dos problemas que o povo enfrenta todos os dias.

Em dois anos, virão novas eleições; para Presidente da República, Governador Estadual, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual. Não importa a tarefa futura – se votar ou ser votado –, os interessados têm esse tempo todo para se preparar e vigiar cada vez mais aqueles que já ocupam o poder.





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