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Artigo de Marluce de Castro Vilela: meio ambiente

Marluce de Castro Vilela - 04 de agosto de 2009 - 07:59

Vivemos num período marcado por preocupações ambientais, que derivam das transformações que o ser humano tem provocado no meio ambiente; onde os de tais transformações podem ser observados através das alterações ambientais em todo o planeta.
Nos últimos anos o cultivo de cana-de-açúcar tem sido intensificado no Brasil para a fabricação de açúcar, mas principalmente para obtenção de álcool.
O cultivo da cana-de-açúcar tem como principais impactos ambientais, a erosão e compactação do solo, os efeitos dos agrotóxicos sobre o solo, rios e lençóis freáticos, os efeitos nocivos que pode causar à atmosfera e incômodos a população durante sua colheita por queimada, além de danos causados à fertilidade do solo. Além dos fatores citados acima, existe o problema com biomassa residual do cultivo de cana-de-açúcar o cultivo e também o empobrecimento da fauna e flora em geral, devido aos impactos sobre os seres vivos que estão envolvidos com a expansão da monocultura da cana.
A agroindústria sucroalcooleira caracteriza-se pela produção de grande volume de resíduos, em sua maioria resíduos líquidos, dentre esses resíduos deve-se destacar a vinhaça, resultante da produção de álcool após a destilação e fermentação da cana-de-açúcar. Constitui um dos principais efluentes sob o aspecto de potencial de poluição, a sua utilização tem resultado na alteração das propriedades do solo sob diferentes aspectos: morfológico, físico, químico e biológico. A infiltração da vinhaça na água subterrânea indisponibiliza sua potabilidade uma vez que transfere para o lençol freático, altas concentrações de amônia, magnésio, alumínio, ferro, manganês, cloreto e matéria orgânica.
O setor destaca-se pela capacidade de geração de empregos, porém ocorre paralelamente a geração de empregos o principal impacto social do cultivo da cana-de-açúcar, que é a questão dos trabalhadores, geralmente migrantes originários do nordeste do Brasil, os quais em sua maioria, são temporários, é responsável pela ociosidade de inúmeros trabalhadores no período de entressafra.

Marluce de Castro Vilela, acadêmica do 2º ano do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental.

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