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Artigo: A dor da separação

Marisa Pereira Viana - 07 de novembro de 2011 - 17:45

...Eu sem você sou só desamor, um barco sem mar, um campo sem flor
Estrela que vai, estrela que vem, sem você meu amor eu não sou ninguém...

Que atire a primeira pedra aquele que nunca sofreu pela perda de um grande amor... O difícil processo de recuperação de qualquer perda emocional é sempre lento e muito pessoal. Não existe um controle racional nessas horas. Toda lembrança daquela nossa “história” linda, ainda está presente nos nossos pensamentos e permanece viva por muito tempo dentro de nós. Nesse momento nos encontramos sob o domínio da dor, da raiva, da frustração, da magoa... Não é possível estipular quanto tempo essa dor irá durar, e nem saudável ficar se cobrando para que ela termine logo.

Em desespero e no auge da dor, enxergamos apenas a escuridão. Fica muito difícil acreditar que tudo isso irá passar, mas o certo é que mesmo sofrendo, o tempo se encarregará de dia-a-dia amenizar os sentimentos e deixá-los mais distantes, como uma cicatriz, mas a presença da dor.

Todos nós passamos por esse mesmo processo para elaboração de tudo o que se passou numa relação até que possamos finalmente compreender e aceitar que chegou o fim. Embora não acreditemos, isso é algo natural da vida e o ideal é que estejamos bem conscientes de que nem tudo é “para sempre” e principalmente, preparados para refazer nossas vidas e a confiança em nós mesmos. Podemos e devemos nos permitir o tempo necessário para sofrer a “nossa a dor” e fecharmos essa etapa de vida, mas nunca duvidarmos de nossa capacidade de amar e de sermos amados.

Sobretudo precisamos deixar de lado quaisquer sentimentos baixos de vingança, como se o “outro” ainda nos devesse algo... Não devemos gastar nossas energias em vão, mas sim deixarmos passar o “balsamo” do esquecimento, e não lutar mais para manter algo que já se findou.

Não cultivem eternamente lembranças tristes, mas voltem a viver! Saiam novamente com seus amigos e divirtam-se! Direcionem toda sua energia para o seu crescimento pessoal e para as mudanças importantes que ainda virão para suas vidas. Não desistam fácil de serem felizes ao primeiro “tombo” que a vida lhes der. Encontrem novos caminhos e façam um pacto de felicidade com você mesmo, que de hoje em diante serão pessoas muito felizes e realizadas.

Abram seus corações para novas experiências e quando menos esperarem, verão que tudo foi superado, quem sabe até com um novo amor?!?

Finalmente lembrem-se: A vida ainda é bela... e o melhor de nós ainda está por vir... Acreditem sinceramente nisso e sejam felizes!

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