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Geral

Artigo: a crioterapia no tratamento de patologias

Laís Bittencourt de Moraes (*) - 25 de agosto de 2007 - 08:26

A CRIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE PATOLOGIAS ORTOPÉDICAS E TRAUMATOLÓGICAS


Como a própria palavra já sugere, crioterapia é o uso terapêutico do frio. Constitui um modo de tratamento que pode ser realizado por meio da aplicação de substâncias terapêuticas (normalmente água em forma de gelo) que causam uma diminuição da temperatura, subtraindo o calor dos tecidos corporais.

É uma poderosa forma de tratamento, muito eficaz e de baixo custo financeiro, que tem sido cada vez mais aplicada pelos Fisioterapeutas, Médicos, Dentistas, Enfermeiros e demais profissionais da saúde.

Os principais efeitos benéficos da crioterapia são o alívio de dores, a diminuição de inchaços, a redução de hematomas, a estimulação da circulação sangüínea, a regressão de quadros inflamatórios e a amenização de espasmos musculares.

Existem várias maneiras de aplicação da crioterapia. Dentre as mais comuns, merecem destaque o uso de compressas frias, sacos com gelo, bolsas de gel com baixa temperatura, imersão da parte do corpo a ser tratada em turbilhões com água gelada, massagens com gelo e a aplicação de sprays com vapor frio.

O tratamento crioterapêutico geralmente é indicado nos casos de entorses, distensões musculares, contusões, tendinites, bursites, lombalgias, cervicalgias e em diversos outros traumas, inclusive advindos de lesões esportivas.

A crioterapia pode ser contra-indicada, contudo, no tratamento de artroses, nas regiões com redução do suprimento sangüíneo, em feridas abertas e nos pacientes que apresentam hipersensibilidade ao frio.

Durante o tratamento, o terapeuta deve estar atento para as mudanças na coloração da pele do paciente, principalmente para se obter o resfriamento apropriado e para que não ocorram as chamadas “queimaduras por gelo”. Além disso, não é aconselhável aplicar o gelo diretamente na pele; o ideal é cobrir a região com uma toalha úmida ou com óleos adequados.

O tratamento deve ser realizado por um profissional habilitado para cada caso. A escolha da forma de aplicação, a temperatura certa, o número de sessões e a duração do tratamento demandam análise cautelosa. Sempre deverá ser levado em consideração o local a ser tratado, bem como as particularidades da patologia a ser tratada e a
singularidade de cada paciente.

(*) Laís Bittencourt de Moraes é fisioterapeuta, pós-graduada em Fisioterapia
Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica (UNOESTE-SP). Pós-graduada em Metodologia
do Ensino Superior (UNIGRAN-MS). Formada em Aurículo-acupuntura. Formada no método
Pilates. Pós-graduanda em Acupuntura (ABA-Associação Brasileira de Acupuntura).

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