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Artigo: A câmera na viatura policial

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves * - 14 de dezembro de 2009 - 07:05

A instalação de câmeras de vídeo e som nas viaturas policiais – agora exigida por lei no Rio de Janeiro – é um imprescindível salto de qualidade na segurança da sociedade Interligado ao controle central do sistema, o equipamento protegerá tanto os policiais quanto as pessoas por eles abordadas. Sabendo que estão sendo vigiados e gravados, tanto uns quanto outros agirão moderadamente. Aquele que cometer excesso, omissão ou qualquer tipo de crime terá de enfrentar as devidas punições proporcionadas pelas imagens do ocorrido.

A partir do momento em que as viaturas contarem com as câmeras, as centrais de controle acompanharão as ocorrências em tempo real e poderão atuar com mais eficiência, pois estarão rigorosamente “dentro” de todas as ocorrências e saberão, por exemplo, quando enviar reforços e qual o tipo de ajuda para cada situação. A análise das gravações, além de valorizar o trabalho de risco dos policiais, também proporcionará mais recursos aos planejadores da segurança para a adequação do trabalho nos pontos críticos.

Desde que surgiu, a câmera de vigilância tem sido um excelente coadjuvante para o serviço de segurança. A sua simples presença inibe a ação da maioria dos criminosos e sua precisão proporciona melhores condições de trabalho a policiais, vigilantes, porteiros e agentes privados. Também ajuda na elucidação de acidentes e até na identificação de criminosos que tenham agido nas proximidades de seu raio de ação. O equipamento chegou primeiro às empresas, depois aos condomínios de luxo, repartições e, ultimamente, às vias públicas. Mas ainda há a necessidade de aperfeiçoamento nos métodos operacionais e na interligação dos serviços. Os sistemas públicos e privados não se interligam e isso dificulta as operações. O ideal talvez seja um sistema público que receba imagens de câmeras privadas...

Como toda tecnologia nova, a câmera foi questionada por invadir a privacidade das pessoas. Porém, há de se considerar que não há privacidade a se manter em locais comuns e nem em relação a funcionários públicos – especialmente os policiais – quando trabalham no relacionamento com a comunidade. A rigor, as câmeras só não podem ser instaladas em sanitários e outros locais íntimos. Todas as áreas de circulação, mesmo que de prédios ou empresas podem (e devem) ser monitoradas para se garantir a segurança dos usuários.

Espera-se que a lei aprovada no Rio seja capaz de diminuir a criminalidade e sirvam de exemplo para outras partes do país. Alem das viaturas policiais, também deveriam ter, obrigatoriamente, o monitoramento por câmeras os ônibus urbanos, as ambulâncias e outras viaturas que prestam serviços ao público. Tudo isso fornecendo informações para uma grande central que também receba as informações das câmeras que já começam a ser instaladas nas ruas e avenidas e, além do trânsito, também vigiam as pessoas para evitar que se tornem presas de criminosos.

Bom seria poder viver a vida despreocupada de antigamente. Mas, como isso não é mais possível, temos de recorrer à tecnologia de inteligência para manter a segurança...



Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares deA câmera na viatura policial


A instalação de câmeras de vídeo e som nas viaturas policiais – agora exigida por lei no Rio de Janeiro – é um imprescindível salto de qualidade na segurança da sociedade Interligado ao controle central do sistema, o equipamento protegerá tanto os policiais quanto as pessoas por eles abordadas. Sabendo que estão sendo vigiados e gravados, tanto uns quanto outros agirão moderadamente. Aquele que cometer excesso, omissão ou qualquer tipo de crime terá de enfrentar as devidas punições proporcionadas pelas imagens do ocorrido.

A partir do momento em que as viaturas contarem com as câmeras, as centrais de controle acompanharão as ocorrências em tempo real e poderão atuar com mais eficiência, pois estarão rigorosamente “dentro” de todas as ocorrências e saberão, por exemplo, quando enviar reforços e qual o tipo de ajuda para cada situação. A análise das gravações, além de valorizar o trabalho de risco dos policiais, também proporcionará mais recursos aos planejadores da segurança para a adequação do trabalho nos pontos críticos.

Desde que surgiu, a câmera de vigilância tem sido um excelente coadjuvante para o serviço de segurança. A sua simples presença inibe a ação da maioria dos criminosos e sua precisão proporciona melhores condições de trabalho a policiais, vigilantes, porteiros e agentes privados. Também ajuda na elucidação de acidentes e até na identificação de criminosos que tenham agido nas proximidades de seu raio de ação. O equipamento chegou primeiro às empresas, depois aos condomínios de luxo, repartições e, ultimamente, às vias públicas. Mas ainda há a necessidade de aperfeiçoamento nos métodos operacionais e na interligação dos serviços. Os sistemas públicos e privados não se interligam e isso dificulta as operações. O ideal talvez seja um sistema público que receba imagens de câmeras privadas...

Como toda tecnologia nova, a câmera foi questionada por invadir a privacidade das pessoas. Porém, há de se considerar que não há privacidade a se manter em locais comuns e nem em relação a funcionários públicos – especialmente os policiais – quando trabalham no relacionamento com a comunidade. A rigor, as câmeras só não podem ser instaladas em sanitários e outros locais íntimos. Todas as áreas de circulação, mesmo que de prédios ou empresas podem (e devem) ser monitoradas para se garantir a segurança dos usuários.

Espera-se que a lei aprovada no Rio seja capaz de diminuir a criminalidade e sirvam de exemplo para outras partes do país. Alem das viaturas policiais, também deveriam ter, obrigatoriamente, o monitoramento por câmeras os ônibus urbanos, as ambulâncias e outras viaturas que prestam serviços ao público. Tudo isso fornecendo informações para uma grande central que também receba as informações das câmeras que já começam a ser instaladas nas ruas e avenidas e, além do trânsito, também vigiam as pessoas para evitar que se tornem presas de criminosos.

Bom seria poder viver a vida despreocupada de antigamente. Mas, como isso não é mais possível, temos de recorrer à tecnologia de inteligência para manter a segurança...



Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves* – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)

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