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Geral

Arroba desvaloriza 2,74% em janeiro no MS

Fernanda Mathias / Campo Grande News - 10 de março de 2005 - 13:59

A arroba do boi gordo sofreu desvalorização de 2,74% em Mato Grosso do Sul no mês de janeiro, conforme o estudo pecuário da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), divulgado hoje. Os custos totais de produção se mantiveram nos mesmos patamares.
Conforme avaliação da CNA, o ano começou com um clima de excessivo pessimismo no setor pecuário, contrastando com a euforia generalizada de janeiro de 2004. O embate entre o setor produtivo e frigorífico será tema de reunião amanhã às 9 horas em Campo Grande, promovida pelo Fórum Nacional da Pecuária de Corte.
Embora os custos de produção estejam dando sinais de queda ou contenção das altas, os preços do boi gordo não apresentam qualquer reação. No mercado futuro, a arroba está sendo comercializada a valores menores do que os praticados no ano passado.
O mercado reflete desequilíbrio entre oferta e demanda. O volume disponível supera a procura há vários meses. Já está claro que os aumentos de produtividade da pecuária brasileira elevaram a oferta de carne numa proporção superior ao crescimento da demanda, tanto no mercado interno, quanto no externo. O consumo interno é ditado pelo crescimento da renda que, neste ano, deve ficar entre 3 e 4%.
Os insumos que mais subiram, neste início de ano, foram o sal mineral e os insumos para construção e reforma de cercas, itens que, em 2004, também estiveram entre os de maior reajustes.
A suplementação mineral, que representa quase 15% dos custos totais da pecuária brasileira, segundo média ponderada dos nove Estados da pesquisa CNA/Cepea-USP (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil/Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo), aumentou quase 1,4% em janeiro, enquanto em 2004 o reajuste foi de 13%. Houve, porém, alguns recuos, registrados justamente para aqueles insumos que representariam investimentos na pecuária. Bezerro, produtos para reprodução animal, sementes de forrageiras e adubos aparecem com sinal negativo na maioria dos Estados.

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