A propaganda gratuita do referendo sobre o comércio de armas começa a ser veiculada no rádio e na televisão no dia 23 de setembro. A partir de 1º de agosto, haverá uma campanha institucional para informar o eleitor. "Temos a nossa propaganda institucional para esclarecer que, até o dia 23 de julho, os eleitores que ainda não se alistaram poderão se alistar", afirmou o presidente em exercício do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Carlos Madeira, em entrevista à Rádio Nacional (Brasília).

A consulta, marcada para o dia 23 de outubro, terá a seguinte pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".

Segundo o ministro Madeira, até esta data, a propaganda trará duas frentes parlamentares que terão tempos iguais para defender suas posições. "Deverão se formar duas frentes parlamentares: uma defendendo a comercialização e a outra, o contrário. As entidades civis com essa ou aquela posição poderão associar-se às frentes parlamentares, mas as propagandas serão de responsabilidade das frentes".

Madeira afirma que o TSE tem um orçamento de R$ 270 milhões para realizar o referendo. Segundo ele, há 122 milhões de eleitores no país e o voto será obrigatório. "Os eleitores com 18 anos ou mais têm o voto obrigatório e os eleitores entre 16 e 18 anos têm o voto facultativo", disse. Serão utilizadas as urnas eletrônicas e o resultado da consulta será divulgado no mesmo dia.