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Argentina pode ter técnico que já treinou time brasileiro

Redação - 11 de julho de 2018 - 11:20

De acordo com a Antena 2, conceituada rádio colombiana, o ex-treinador do São Paulo e da seleção mexicana, Juan Carlos Osorio, despontou como um dos candidatos para assumir o time daArgentina, eliminado nas oitavas de final da Copa do Mundo diante da França.

Segundo o veículo, apesar do rumor de que o “Profe” teria firmado um pré-acordo com a Federação de Futebol dos Estados Unidos para assumir a seleção nacional, além das conversas com a Colômbia, os argentinos surgiram na briga para assinar como o treinador.

Enquanto a AFA, principal organização de futebol da Argentina, negocia a rescisão de contrato com Jorge Sampaoli, esbarrando na multa milionária prevista em contrato, Osorio estaria aguardando a formalização da proposta para fazer sua decisão.

Um fator contra a contratação do ex-são-paulino é a tradição com relação ao principal cargo da comissão técnica argentina. Em mais de 100 anos, somente três treinadores de outros países assumiram a seleção, sendo que o último foi Renato Cesarini, em 1968.

Além de Juan Carlos Osorio, outro nome que surge forte para a continuidade do trabalho na equipe albiceleste é o de Marcelo Gallardo, do River Plate.

SITUAÇÃO

A expectativa era que Jorge Sampaoli não continuasse à frente da seleção argentina. No entanto, depois de uma reunião com a cúpula da Federação Argentina, o treinador que comandou a desastrosa campanha do time de Lionel Messi na Rússia ganhou um voto de confiança. Momentâneo. Um comunicado da AFA afirma que Sampaoli será avaliado novamente na reunião do Comitê Executivo no fim do mês. Até lá, ficará no comando do time sub-20, que disputará um torneio em Valencia, também nos últimos dias de julho, já que o seu auxiliar Sebastián Baccacece foi embora para treinar o Defensa y Justicia.

O presidente da AFA, Claudio Tapa, e o vice Daniel Angelici, foram para a reunião preparados para demitir Sampaoli. Mas, segundo uma fonte próxima ao treinador disse ao Clarín, não chegaram a dizer a Sampaoli que ele tinha que ir embora. O jornal afirma que eles esperavam algum gesto do profissional em direção à porta de saída e que acreditam que ele não exigirá o valor total da rescisão, aproximadamente US$ 8 milhões.

Como Sampaoli não mostrou inclinação a ir embora, a reunião tomou outro caminho. De acordo com vários veículos argentinos, foi uma conversa “informativa”, em que os dois lados falaram e escutaram sobre os acontecimentos dos últimos 45 dias. Sampaoli se explicou, lembrou que foi chamado em regime de urgência para tocar um projeto além do Mundial de 2018, pensando em 2022, e os dirigentes disseram por que acreditavam que o seu ciclo havia terminado: convocação ruim, planos de jogos equivocados, mudanças erradas e falta de pulso, permitindo que os jogadores assumissem o comando no decorrer da competição.

 No fim das contas, sem dinheiro para pagar qualquer tipo de indenização, e sem um Plano B, a AFA decidiu manter Sampaoli pelo menos até a próxima reunião do Comitê Executivo. Entre 28 de julho e 8 de agosto, ele comandará a seleção sub-20 no Torneio Internacional de Alcudia. Os próximos compromissos do time principal estão previstos para outubro.

“A reunião durou aproximadamente uma hora, a respeito do desempenho e do rendimento da seleção na última Copa do Mundo. Além disso, de acordo com o vínculo estabelecido entre as partes e a metodologia de trabalho, depois da desvinculação de Sebastián Beccacece, Jorge Sampaoli ficará encarregado de dirigir a seleção no torneio de L‘Aculdia, Valencia, em fim de julho. Na próxima reunião do Comitê Executivo, no fim do mês, dirigentes realizarão uma avaliação conjunta de como foi o processo do treinador até aquele momento”, afirmou a AFA, em seu comunicado.

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