Documento encaminhado pela desembargadora federal Marli Ferreira, da sexta turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região ao Ministério da Justiça aponta que no próximo dia 11 haverá uma fiscalização na área destinada à construção de um presídio federal em Campo Grande. Ela convida os interessados- Ministério Público Federal, Ministério da Justiça e Prefeitura de Campo Grande- a enviar representantes para acompanhar o trabalho.
No começo do mês, a desembargadora aceitou recurso do MPF e proibiu quaisquer movimentações em torno da obra do presídio. Ontem, ela autorizou o Ministério a seguir com o processo de licitação. Nesta manhã começaram a ser abertas as propostas para qualificação de empresas.
O MPF questiona a permuta feita pelo Ministério com a prefeitura, que apresentou o terreno da saída para Sidrolândia em troca do da União, na saída para Aquidauana. Além do fato do terreno da União valer mais, embora o município tenha oferecido compensações, procuradores da República apresentaram na ação contestação quanto aos riscos ambientais da construção do presídio perto do lixão de Campo Grande.