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Área de cana chegará a 350 mil hectares, diz secretário

Agência Popular de Notícias - 26 de setembro de 2003 - 07:22

A área plantada de cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul vai aumentar dos atuais 150 mil hectares para 350 mil hectares até 2006, disse o secretário de produção e Turismo de Mato Grosso do Sul, José Antonio Felício, em entrevista à TV Educativa do Paraná. O secretário acompanhou o governador Zeca do PT no encontro de reunião dos governadores e representantes de estados produtores de açúcar e álcool, realizada no Museu Oscar Niemayer, em Curitiba.

José Felício disse que o encontro em que foi formalizada a Coalizão Pró-Etanol “é o início de um grande programa para se definir uma política de produção e comercialização do álcool para atender não só o consumo interno, mas para a conquista de novos mercados”. Segundo ele, o protocolo de Quioto foi decisivo para que vários países definissem a adição do álcool à gasolina, despertando assim o interesse do mercado externo pelo potencial brasileiro. “Temos uma indústria consolidada, uma agricultura provada e condições de competir mais que muitos países, basicamente pela qualidade e custo”. O importante, segundo José Felício, é a garantia de novos mercados e consequente crescimento da economia, fator do desenvolvimento tanto econômico quanto social.

José Felício defendeu a coalizão dos estados produtores lembrando que é fundamental a presença do governo para gerar confiança e facilitar as exportações. Ele citou o caso do Japão, que dá importância ao papel do Estado na relação comercial. “É muito difícil o empresário, isoladamente, negociar diretamente, essa coalizão vem fortalecer esse processo. A presença do governo não é para garantir preços, subsídios, mas sim dar segurança aos importadores”, afirmou.

O secretário de Produção disse que a infra-estrutura de transportes, com duas vias navegáveis, tronco ferroviário e a incorporação de novas áreas ao plantio da cana, permitem que Mato Grosso do Sul possa contribuir com as metas da Coalizão Pró-Etanol. “temos a infra-estrutura de transportes, estamos próximos de portos, mas perto também de consolidar a saída pelo Pacífico. Mato Grosso do Sul está nesse eixo que é apontado por estudos da Bolsa de Mercadorias e Futuro de São Paulo como a melhor rota para se chegar ao mercado asiático, pois encurta a distância em 7 mil e 400 quilômetros”, observou o secretário.

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