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Aposentado topa pagar mais; servidora da ativa diz não

Marta Ferreira / Campo Grande News - 10 de dezembro de 2004 - 13:01

O especialista em educação Izequias Ponciano dos Santos, 69 anos, trabalhou na rede estadual de educação de Mato Grosso do Sul, desde 1970. Este ano se aposentou. Hoje, paga R$ 64,54 de contribuição para ter atendimento médico pela Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado). Izequias aceita a proposta de dobrar a contribuição à Caixa, se ela for para "melhorar o atendimento”. Diz que hoje, muitos médicos não atendem pela Cassems, o que faz com que parte dos servidores opte por outros planos, com cobertura maior. O aposentado diz que ele mesmo já está se vendo na necessidade de procurar um plano que tenha um maior número de profissionais e por isso aceita pagar mais, para ter um atendimento melhor.
Na contramão do pensamento de Izequias, a professora Maria Ildonei, 57 anos, representante de base da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) diz não categoricamente à ampliação do percentual a ser descontado dos servidores para manter a Cassems. Com as contas do quanto custaria o aumento nas mãos, ela diz que deveria formas de viabilizar a Cassems sem penalizar o usuário. Maria Ildonei diz que hoje tem descontados R$ 23,52 do salário. Se a contribuição dobrar, passaria a pagar R$ 47,63. Com o aumento para os servidores, previsto em 7% para a categoria dela, esse montante, no próximo ano, chegaria a R$ 56,76. É muito, segundo Maria Ildonei. De acordo com ela, uma das forma seria a Caixa de assistência economizar. “Com viagens por exemplo”.

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