Claudia Leitte está bem chateada com a repercussão que a autorização de captação de R$ 356 mil para a publicação de sua biografia teve. Tanto é que a assessoria da cantora já afirma que o projeto está engavetado. O livro, que conquistou captação de recursos pela Lei Rouanet (que permite parceria com empresas privadas em troca de isenções fiscais), seria distribuído gratuitamente no país.

"A Ciel repudia notícias maldosas que sugerem que Claudia Leitte se beneficia de incentivos fiscais e informa ainda que o mesmo já estava abortado — sendo assim, como o recurso não foi captado, será arquivado no MinC", divulgou a produtora, que não informou se o livro ainda será editado.

O MinC (Ministério da Cultura) confirmou que foi comunicada pela empresa da cantora sobre a desistência de captar os recursos, cujo pedido inicial foi de R$ 540 mil. Mais cedo, o MinC já tinha divulgado nota destacando que o processo tramitou regularmente em todas as fases de análise antes de obter autorização da CNIC (Comissão Nacional de Incentivo à Cultura), comissão formada por agentes, empresários e sociedade civil. A aprovação do pedido aconteceu no último dia 28

No projeto submetido ao MinC, a Ciel Empreendimentos Artísticos alegou que os 2 mil exemplares do livro possuiriam "impacto cultural positivo", por conter entrevista exclusiva com a cantora, além de fotos, letras e partituras. Dos 2 mil exemplares, 900 seriam distribuídos a bibliotecas, patrocinadores e à imprensa.

Não é a primeira vez que Claudia Leitte é beneficiada pela Lei Rouanet: em 2013, ela já havia obtido autorização para captar R$ 5,8 milhões para uma turnê.