Depois do assalto ocorrido ontem à tarde, quando dois bandidos fingiram ser fiscais da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para roubar dinheiro de um motorista de caminhão, a agência fez um alerta aos profissionais da área.

O chefe do serviço de fiscalização da Agetran, Carlos Gomes Guarini, pede atenção aos motoristas em relação a abordagens de falsos fiscais.

Ele ressalta que os servidores usam uniforme completo e não coletes.

Segundo Carlos, os agentes de trânsito precisam estar com coturno preto, calça caqui e camisa devidamente identificada com bandeira do município do lado direito, nome do servidor e o tipo sanguíneo, além da inscrição trânsito nas costas.

Também faz parte do uniforme o boné, que pode ser caqui ou branco.

Ele também esclarece os veículos são sempre caracterizados.

“Jamais os agentes estariam em viatura descaracterizada”, completa.

O chefe do setor também lembra que o perímetro de atuação dos fiscais que inspecionam caminhões transportadores de caçambas não inclui as saídas da cidade e o assalto foi na saída para Sidrolândia, em Campo Grande.

A área de atuação dos agentes fica entre as Avenidas Mato Grosso, Fernando Corrêa da Costa, Ernesto Geisel e Rua José Antônio.

Os servidores só fazem esta fiscalização entre 6h30 e 20 horas, período em que os motoristas estão proibidos de trafegar nestas vias.

Em caso de dúvida, o motorista pode entrar em contato com a Agetran pelo telefone 3384 1479.

O caso - Um motorista de 39 anos, cujo nome será preservado, foi abordado por falsos fiscais da Agetran às 15h50 de ontem, BR-262, na entrada da Gameleira.

O condutor seguia para uma chácara perto das Moreninhas onde deixaria uma caçamba, quando foi vítima da ação dos bandidos.

Os ladrões pediram o certificado de registro nacional de transportadores rodoviários de carga. Depois disso, perguntaram se ele tinha adesivo da Agetran. Apenas depois que um dos bandidos entrou no veículo armado e anunciou o assalto é que ele percebeu a farsa.

A dupla roubou R$ 1.000 do motorista mais R$ 130 da empresa de entulhos para a qual ele trabalha e fugiu em direção à saída para São Paulo.