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Após 24 anos, Brasil volta a disputar o ouro diante do México

FPF - 11 de agosto de 2012 - 09:47

Desde os Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, a Seleção Brasileira não sabia o que era disputar uma medalha de ouro. A espera, enfim, chegou ao seu final e neste sábado, às 11h (horário de Brasília), no histórico estádio de Wembley, diante do México, o futebol do Brasil vai em busca do inédito título.

Contando com uma base de jogadores que integram o time principal, a Seleção Brasileira chegou ao torneio como uma das favoritas e tornou-se a principal quando Espanha e Uruguai deixaram a competição logo na primeira fase. Com uma campanha incontestável, os comandados por Mano Menezes venceram Egito, Bielorrússia, Nova Zelândia, Honduras e Coréia do Sul, todos marcando ao menos três gols.

Restando apenas os mexicanos pela frente, o treinador Mano Menezes refuta qualquer tipo de favoritismo. “Vamos encarar o México da mesma maneira e respeito que encaramos todos e não creio em favoritismo teórico, então as duas seleções têm uma trajetória que os colocaram na final e isso que vai valer para esse jogo”.

Para a partida, o treinador não terá problemas para escalar seu time e deve mandar a campo a mesma base utilizada nos últimos jogos. O grande mistério ficará por conta da utilização de Hulk, formando um esquema com três atacantes ou Alex Sandro, compondo o meio de campo com quatro jogadores. A última foi a formação utilizada na semifinal.

Se no Brasil o favoritismo é refutado, no México a confiança está em alta, como deixa transparecer o meio-campista Marco Fabián. “Essa equipe tem se caracterizado pela união, jogo em conjunto, organização e por um objetivo que temos todos em mente. Creio que tudo isso pode vencer o Brasil, que é um rival forte, porém não impossível de ganhar. Temos que brigar, tomar posse da partida e tratar de ganhar”.

Apesar de toda a confiança, o time mexicano tem uma séria baixa para a grande final. Principal estrela, o meio-campista Giovani dos Santos sofreu com uma lesão muscular na perna direita durante todo o torneio e para a final acabou sendo vetado. Raúl Jiménez será o seu substituto na decisão.

Equipes entram na história

Independente de quem for o campeão, Brasil e México já escreveram seus nomes na história. O Brasil igualou sua melhor colocação nos Jogos Olímpicos, enquanto o México faz sua melhor campanha de todos os tempos.

Até então, os mexicanos haviam conseguido no máximo um quarto lugar, conquistado nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968. Na ocasião, perderam o bronze para o Japão, diante de um Estádio Azteca repleto de torcedores.

No lado brasileiro, a medalha de ouro bateu na trave por duas vezes. Em 1984, em Los Angeles, a equipe nacional acabou derrotada pela França na grande final, enquanto em 1988, em Seul, o grande algoz foi a União Soviética.

Coincidência para os supersticiosos

Superstição é algo comum no futebol e para aqueles que acreditam, a final deste sábado conta com uma coincidência de boas recordações. O tetracampeonato mundial, que completou 18 anos recentemente, foi conquistado 24 anos após a última decisão do Brasil em Copas do Mundo. Neste sábado, o Brasil tenta sua primeira medalha de ouro 24 anos após sua última final olímpica.

Em 1994, a Seleção Brasileira não sabia o que era disputar uma final de Copa do Mundo desde 1970, quando conquistou o tri. O país estava em meio a uma renovação de seus jogadores e o time comandado por Carlos Alberto Parreira não era o favorito para a conquista.

Com um time que pensava antes de tudo no resultado, a equipe brasileira, que tinha como grande nome o atacante Romário, foi avançando no torneio, até chegar à grande decisão contra a Itália. Nos pênaltis, o atacante Roberto Baggio desperdiçou sua cobrança e deu ao Brasil seu quarto título mundial.

Ficha técnica

Brasil: Gabriel; Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro, Rômulo, Alex Sandro (Hulk) e Oscar; Neymar e Leandro Damião.
Técnico: Mano Menezes.

México: Corona; Israel Jiménez, Mier, Reyes e Chávez; Aquino, Salcido, Enríquez e Raúl Jiménez; Fabián e Peralta.
Técnico: Luis Fernando Tena;

Árbitro: Mark Clattenburg (GBR);
Local: Estádio de Wembley, em Londres (GRB);
Data: 11 de agosto, às 11h (horário de Brasília).

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