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Apesar das fallhas, Leão confirma Marcelo no gol

Redação Corinthians - 26 de setembro de 2006 - 16:30

Em entrevista coletiva concedida após o treinamento da manhã de hoje, no Parque São Jorge, o técnico Émerson Leão saiu em defesa do goleiro Marcelo, que falhou no lance do gol do Internacional no empate de 1 a 1, domingo, no Beira-Rio. “O Marcelo está tendo uma regularidade muito grande. Errar todo goleiro erra”, disse o técnico.

Goleiro titular da Seleção Brasileira nas Copas de 74 e 78, Leão falou que não seria justo substituir Marcelo por causa de uma falha isolada. “Eu não vou tirar um goleiro que vinha fazendo boas partidas por um erro. Se ele tomar um gol e não tiver cabeça não pode ser goleiro, mas isso não vai acontecer com ele”, explicou o treinador, para quem a ajuda do sistema defensivo foi fundamental no crescimento de produção dos goleiros alvinegros. “Todo mundo falava que a defesa do Corinthians era altamente vulnerável e isso acabava sobrecarregando o goleiro, que nem sempre estava preparado.”

Sobre o fato da defesa estar produzindo mais do que o ataque, Leão não acha preocupante. “A melhor maneira de chegar a uma vitória é não tomar um gol e isso nós estamos cumprindo. O primeiro gol que sofremos que não foi de bola parada foi esse último, de ‘soltura’ do goleiro”, analisou.

Perguntado sobre o motivo de insistir tanto em treinamentos de jogadas de cruzamento e de bola parada, Leão foi bem claro: “se nós observarmos, a bola parada decide 70% dos jogos. Por isso que eu treinei tanto hoje e treino todos os dias.”

Leão ainda falou sobre o Lanús-ARG, adversário de amanhã pela Sul-Americana. “Vamos enfrentar um clube que possui a maioria dos jogadores vindos das categorias de base. Eles são jovens e velocistas”, disse o treinador, que falou que as agressões que sofreu em uma partida contra o Lanús-ARG, na Argentina, quando dirigia o Atlético-MG, são águas passadas. “Foi um momento desagradável e é lógico que não vou esquecer, mas passou.”

Por fim, Leão comentou o fato de jogar no Morumbi. “Para mim a coisa desagradável de jogar no Morumbi é o preço que eles cobram. Era melhor jogar no Canindé, mas lá a gente só pode colocar cinco mil torcedores”, falou o treinador corinthiano.

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