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Apenas 5% dos taxistas contribuem para o INSS

AgPrev - 07 de outubro de 2004 - 14:21

Levantamentos feitos pelo Programa de Educação Previdênciária (PEP) revelam que em algumas categorias de profissionais autônomos a filiação à Previdência é deixada em segundo plano. Em Teresina, por exemplo, foi constatado que grande parte dos taxistas, mototaxistas e motoboys está fora do regime de previdência.

Pelo último relatório da Superintendência Municipal de Trânsito há 1.557 veículos de taxi em atividade na capital. Na Cooperativa dos Taxistas de Teresina apenas cinco por cento dos cooperados contribuem para a Previdência Social. A informação é do presidente José Fernandes do Nascimento.

Em todo o Brasil, cerca de 18 milhões de pessoas estão desprotegidas, sem direito a qualquer tipo de benefício previdenciário, mesmo após trabalhar anos, em casos de acidentes, doenças graves, reclusão, maternidade e idade avançada. Enquanto isso, a Previdência Social paga, mensalmente e em dia, benefícios aos 22,4 milhões de brasileiros que se preocuparam ou se preocupam com uma vida segura.

Para a Previdência Social, os motoristas são motivo de preocupação uma vez que estão muito mais expostos a acidentes do que quem trabalha numa loja ou escritório. Tentando minimizar o problema, o Programa de Educação Previdenciária da Gerência Executiva do INSS no Piauí vem fazendo um trabalho permanente de conscientização. “Quando esses profissionais estiverem impossibilitados de trabalhar, de forma temporária ou permanente, terão dificuldades de sobrevivência caso não estejam incluídos no sistema previdenciário”, informa o coordenador do Programa de Educação Previdenciária (PEP), Antonio de Pádua Andrade de Almeida.

Nesta quinta-feira (7), a Previdência Social lembra os direitos e deveres da categoria. Caso o motorista não tenha carteira assinada, pode se inscrever como contribuinte individual. Será realizada palestra para a categoria das 9h às 11h30, na Rua Heráclito de Souza, nº 1.174, bairro Monte Castelo, em Teresina.

A inscrição no INSS é importante, pois, a partir das contribuições, o segurado tem direito a uma série de benefícios, como aposentadoria (por idade, por contribuição e especial), auxílios (doença e acidentário), salário-maternidade, além dos serviços de perícia médica e reabilitação profissional.

José Fernandes Délcio contribui há 22 anos. Nos primeiros cinco anos, contribuía como empregado. Depois desse período começou a trabalhar como taxista e passou a pagar como contribuinte individual. "Eu pago porque penso no meu futuro", afirma.

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