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Anvisa avalia proibição dos sabonetes antibacterianos no Brasil

EPharma Notícias - 15 de setembro de 2016 - 17:00

Recentemente, a Food and Drug Administration (FDA), agência americana responsável por regular o padrão de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, proibiu a utilização de 19 ingredientes químicos presentes nos sabonetes antibacterianos comercializados nos Estados Unidos.

O órgão comunicou que substâncias como o triclosan, comum em sabonetes líquidos antibacterianos, e o triclocarban, presente na maior parte dos sabonetes em barra antibacterianos, podem trazer danos à saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Ansiva) foi questionada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) após a proibição dos sabonetes nos Estados Unidos, com o propósito de saber se essas substâncias também serão proibidas no Brasil.

Em nota, a Anvisa relatou ter conhecimento dos dados relacionados aos riscos do uso das substâncias existentes nos cosméticos e diz estar estudando a necessidade de revisar o regulamento. No Brasil, existem 215 sabonetes antissépticos que contêm a substância triclosan e 110 com triclocarban. A Proteste realizou em 2012 uma pesquisa com 12 sabonetes para descobrir a eficiência deles no combate de quatro tipos de bactérias, constatando que quatro não tinham ação bactericida e pelo menos cinco deles tinhas as substâncias proibidas no EUA.

A pesquisa mostrou que o Dettol líquido e o Granado tradicional estavam livres desses ingredientes. Contudo, a marca líder do mercado, que promete acabar com 99,9% as bactérias presentes na pele, não eliminou, nem sequer reduziu qualquer microrganismo usado no teste. A agência aconselha que as pessoas evitem comprar os produtos que contém as substâncias triclosan e triclocarban. Nos Estados Unidos, as empresas têm até um ano para fazerem as alterações.

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