O governador André Puccinelli (PMDB) confirmou nesta manhã que haverá poucas mudanças em sua equipe de governo no segundo mandato, que se inicia em janeiro do ano que vem.

“Não pretendo fazer muita mudança. De zero a 20%, daí você calcula”, comentou nesta manhã, durante entrega de geladeiras no Jardim Talismã, em Campo Grande.

Puccinelli também já garantiu, em outras oportunidades, que o espaço reservado para os aliados continuará o mesmo.

Nesta primeira administração, somente PSDB e PR tiveram espaço no primeiro escalão, com a tucana Tereza Cristina Corrêa da Costa na Secretaria de Produção e Turismo e Edson Giroto, agora deputado federal eleito, na secretaria de Obras.

Os outros nomes fazem parte da cota pessoal do governador, como Osmar Jerônymo (Governo), Mário Sério Lorenzetto (Fazenda), Thie Higuchi Viegas (Administração), Nilene Badeca (Educação), Beatriz Dobashi (Saúde), Carlos Marun (Habitação), Tânia Garib (Assistência Social) e Wantuir Jacini (Justiça e Segurança Pública).

É possível que o governador faça algumas alterações estruturais indicando deputados estaduais eleitos e abrindo vagas para aliados que não se saíram bem no pleito de 3 de outubro.

No lugar de Marun, assumirá o tucano Rinaldo Modesto, que ficou na primeira suplência. É possível que Puccinelli desmembre a secretaria de Produção e indique Márcio Monteiro (PSDB), que já foi secretário adjunto de Meio Ambiente, para o cargo.

Assim, o atual líder do governo, Youssif Domingos, poderia ser acomodado.

Outra possibilidade que corre nos bastidores é a indicação de Youssif para comandar o Detran (Departamento de Trânsito). Neste caso, o atual titular, Carlos Henrique dos Santos Pereira, permaneceria como colaborador de Puccinelli, mas em outra função técnica.

Os aliados podem, eventualmente, ocupar cargos de segundo escalão, mas Puccinelli não quis falar de mudanças, pelo menos por enquanto, em autarquias e fundações.