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André diz que escolheu Fapec para terminar concurso porque FVG cobrou R$1 mi

Midiamax - 16 de abril de 2014 - 13:47

Em agenda oficial, o governador André Puccinelli (PMDB) revelou que a Fundação Getulio Vargas (FGV), sondada para a realização do Concurso para agentes e fiscais de renda da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz-MS), teria cobrado R$ 1 milhão pela elaboração das provas.

O valor foi apresentado pelo governador como argumento para escolher a Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura em Mato Grosso do Sul (Fapec). “Sabe quanto a FGV queria?”, disse o governador indignado mostrando o dedo indicador e confirmando o valor milionário.

A reportagem entrou em contato com a FGV, porém o valor cobrado pelo concurso não foi revelado. Cada taxa de inscrição custou R$ 145,92, aos 14.081 inscritos. Ao total, o Governo do Estado arrecadou R$ 2.054.699,52, sem descontar as isenções legais.

Com o Estado pagando R$ 360 mil à Fapec, sobram cerca de R$ 1,6 milhão para os outros gastos. A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Administração, responsável pelos repasses dos recursos para a realização do concurso, mas ainda não recebeu resposta sobre em quais itens serão investidos o restante do dinheiro.

Por enquanto, o governo já gastou mais de R$ 59 mil com a elaboração da primeira prova, anulada após a denúncia do Midiamax de que haviam parentes de elaboradores da prova, como do ex-presidente da OAB, Leonardo Avelino Duarte, inscritos no concurso. Ele admitiu a situação e pediu para ser excluído da comissão, mas as provas já haviam sido elaboradas.

Os cadernos com as questões já foram destruídos, garantiu o governador.

As novas datas para aplicação das provas ainda não foram divulgadas. Os salários dos aprovados no concurso variam entre R$ 6.661,57 e R$ 10.883,32.

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