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Anatel começa a buscar soluções para possível "caladão"

Mariana Jungmann , Agência Brasil - 25 de novembro de 2009 - 10:37

Brasília - Uma comissão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começa hoje (25) a se reunir em busca de soluções para evitar que o Brasil passe por um “caladão”. A palavra foi usada pelo próprio presidente da agência, Ronaldo Sardemberg, para se referir à possibilidade de o sistema telefônico do país passar por uma pane semelhante à que recentemente afetou o sistema elétrico.

“Há muita informação ou desinformação sobre a perspectiva de um apagão no setor. Seria um caladão. Isso tem me preocupado muito e estou tomando as providências”, afirmou o presidente da Anatel em palestra para empresários da área de telecomunicações, em Brasília.

De acordo com ele, a criação dessa comissão para avaliar a situação das redes de comunicações do país surgiu a partir de alguns “alarmes” dados pela imprensa. Recentemente, tem sido noticiado que a estrutura disponível para atender a telefonia fixa, celular e internet não está suportando a demanda e em breve o Brasil pode ficar mudo. “Se você é uma autoridade pública, não pode simplesmente ignorar [essas notícias]”, afirmou Sardemberg.

Ele não quis comentar o impacto do Plano Nacional de Banda Larga, que foi apresentado ontem (24) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesse sistema já carregado. O presidente da Anatel também não quis adiantar o que exatamente será estudado pela comissão, mas disse que serão abordadas questões técnicas e investimentos.

A previsão de investimentos privados no setor, segundo ele, é de R$ 250 bilhões até 2018. Apesar disso, o crescimento da demanda, especialmente para telefonia celular e banda larga móvel, poderá se juntar à entrada de novos aparelhos no país com os jogos da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas em 2016.

A preocupação é que a sobrecarga nesses serviços possa parar todo o sistema. “De maneira geral temos uma preocupação imensa com o funcionamento das redes. Nós não podemos ficar parados, não podemos ficar olhando”, completou Sardemberg.



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