Brasília - A previsão dos analistas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para o governo, passou de 4,39% para 4,40% ao ano. A meta do governo é fechar o ano com 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A informação consta do boletim Focus, que publica semanalmente pesquisa do Banco Central realizada com cem instituições financeiras.

Em 12 meses, a expectativa para a inflação oficial caiu 0,01 ponto percentual e ficou em 4,25%. No mês de fevereiro, a previsão é de inflação a 0,50%, com redução para 0,35% no mês seguinte.


No mercado paulista, a projeção dos analistas é de que o Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), fique em 4,05% no ano, uma redução de 0,01 ponto percentual em relação à estimativa da semana anterior. Em 12 meses, a projeção é de 3,97 % e para o mês de fevereiro de 0,30%, a mesma expectativa para março deste ano.

Os preços administrados por contrato ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, educação, transporte urbano e outros) caíram de 3,70% para 3,60%. Em 2009, a previsão é que os preços desses produtos e serviços aumentem para 4%.

No atacado, as projeções para o ano estão em alta. Os analistas esperam que o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) fique em 5,17% no ano, a expectativa anterior era de 5,09%. Em 12 meses, a projeção é de 4,72%, sendo que em fevereiro a previsão é de 0,45% e em março, de 0,35%.

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) deve ficar neste ano em 5,24% (contra projeção anterior de 5,22%) e para 12 meses a projeção ficou em 4,49%. No mês, a previsão é de 0,52% e em março, de 0,36%.