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Geral

Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 14 de dezembro de 2012 - 12:50

ORA PRO NOBIS’ A fala de Dilma no exterior passa a imagem de Brasil resolvido. Anunciou 800 novos aeroportos. Mas e as nossas rodovias? Só 12% asfaltadas (mal conservadas) contra 70% da China, 60% da Rússia e 40% da Índia. Pode?

‘O ENCURRALADO’ De um lado os juros altos e a previdência falida; de outro a insegurança, o tráfico; a saúde e educação na UTI e o Congresso vergonhoso. É assim como vive o brasileiro, num país diferente do que é retratado lá fora.

MANOBRA Dos 4% projetados o país só cresceu 1% em 2012. As novas denuncias forçam Dilma a tentar separar o PT-Lula do Governo. Atacar a imprensa, os banqueiros e as elites dominantes é discurso velho, lembra pão embolorado.
CONFRONTO O STF pode cassar ou é prerrogativa do Congresso? Como ficam os deputados condenados a reclusão superior a 4 anos? Perdem o mandato ou seria cabível só após votação secreta por maioria absoluta do Senado e Câmara?

IMPASSE Supondo que os mensaleiros condenados no STF não sejam cassados no Congresso graças ao corporativismo facilitado pelo sistema de votação secreta. Uma situação vexatória: eles poderão exercer seus mandatos na cadeia.

CONDESCENDÊNCIA É a marca do Congresso, especialista em arquivar e absolver. O último condenado foi o inexpressivo “Chico das Verduras”, PRP-RR, eleito com 5.903 votos. E tudo só porque forneceu sopa aos seus eleitores.
LAMENTÁVEL A postura do presidente da Câmara sinaliza ‘ação entre amigos’ no ‘julgamento dos réus’ . Não há preocupação com a imagem da Casa, aliás, péssima referência/exemplo aos políticos iniciantes do Brasil. Tem dó, vai!
‘EM CASA’ Bernal cumpre a promessa e expulsa Lídio do PP por ‘ser infiel ao partido e mostrar-se frontalmente contrário à ideologia do partido.” Lídio alegará ser vítima de ‘grave discriminação pessoal’, como permite a Resolução 22.610 do TSE.
BERNAL Ainda no 1º semestre já sinalizou que não daria legenda para Lídio disputar a reeleição. Na tribuna da Câmara o vereador lamentou o fato, com Athayde e Alex do PT (baita ironia) hipotecando-lhe solidariedade e criticando Bernal.
ANALISANDO decisões análogas dos tribunais e do TSE, diríamos que a perda do mandato dependerá da prova inequívoca da conduta de infidelidade de Lídio, que por sua vez terá que comprovar ser vítima de grave discriminação.
BALANÇO A expulsão fortaleceria Bernal? Na política, ‘é preciso olhar além da curva da estrada’. A expulsão pode ser uma ‘Vitória de Pirro’; atrairia desconfiança e dúvidas de pretensos aliados. Como se diz: hoje foi ele, amanhã eu?
RECEITA Liderar passa pela arte de acolher, conciliar e reconciliar, como faziam os mineiros do PSD. Virar a página é ato de grandeza que encanta adversários inclusive. Já – armazenar mágoas - não é produtivo, muito menos aconselhável.

1-EXEMPLOS Londres e Schimidt: não fizeram política com o fígado; sobreviveram a várias situações/governos; souberam lidar com episódios desde Cuiabá. Ambos têm o receituário ideal do caminhar político. Recomenda-se ouvi-los.

2-EXEMPLOS No túnel do tempo muitos políticos desapareceram. Despreparados ou presunçosos, não fizeram a leitura certa da realidade e sucumbiram vítimas de seus próprios equívocos. Mas eles merecem ser lembrados como alerta.
BANCOS Nunca ganharam tanto. Nunca demitiram tanto. Aliás, já percebeu como o quadro de sua agência está enxuto! A ordem agora é acabar com as filas nos caixas e os pagamentos direcionados aos caixas eletrônicos exclusivamente.
O BANCÁRIO é classe em extinção. Sem garantia do emprego vive estressado. O curioso: não se repetem as mobilizações onde o PT e partidos ‘de esquerda’ apoiavam a causa da categoria. No Congresso, os petistas tem ‘outras prioridades.’
CAPITAL O congelamento do IPTU é um presente de natal. A Câmara apenas ousou acolher a proposta vencedora das últimas eleições, como lembra Paulo Siufi. Quem votou contra não fez a análise correta desse entendimento sensato.

TUCANOS Pela espontaneidade das declarações de Azambuja ao cronista no último dia 10, o PSDB não participará da administração da capital. Não houve qualquer conversa com Bernal neste sentido e que não cobrará cargos.

AZAMBUJA lembra que seu apoio não foi barganha por cargos, apenas pelo desejo de mudanças. Reiterou a conversa que teve com Bernal após o 1º turno e reafirmou que o partido seguirá sua trajetória esperando as eleições de 2014.

CENÁRIO Concretizada essa postura, o novo prefeito terá ainda maior liberdade para a escolha de secretariados e cargos importantes. Mas quem? Com a ala do PT de Delcídio e o PPS de Athayde? Quais os critérios que ele adotará?

LEMBRANDO Nelsinho herdou uma equipe entrosada de André e sabiamente não ousou alterar nos dois primeiros anos. Claro que havia compromissos políticos, mas a capacidade funcional do time era inegável: competentíssima. Não era?
EDYL Só elogios pela sua volta à Câmara. É referência de conduta na política. Desarmado e leve transita bem em todos os segmentos da capital. Ele comprova: O estado de espírito conta muito para seu sucesso político. Se conta!

“Eu não tolero a corrupção, e meu governo também não.” (presidente Dilma)

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