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Amotinados mantêm dois reféns em cadeia de Rio Brilhante

Humberto Marques/Campo Grande News - 03 de novembro de 2006 - 17:51

Os 30 detentos que participam da rebelião na Cadeia Pública de Rio Brilhante mantêm dois reféns amarrados em colchões. Os amotinados destruíram todo o prédio da unidade prisional – que funciona no mesmo imóvel do 3º Batalhão da Polícia Militar – e exigem a presença da promotora Regina Dort e de um juiz de Direito. Os motivos da rebelião não foram confirmados até o momento.

A rebelião teve início por volta das 13h30, envolvendo todos os presos nas seis celas da Cadeia Pública (instalada na rua Antônio João, jardim Olímpico). Os detentos retornavam do banho de sol, e seriam vigiados por um policial militar e um agente penitenciário.

Para conter o início do motim, o PM teria disparado para o alto com o intuito de assustar os presos, o que não surtiu efeito. Em seguida, teve início a destruição da carceragem. Os detentos atearam fogo em colchões e danificaram vários setores da unidade, e chegaram a subir no telhado do prédio.

Equipes da Polícia Militar e Civil de Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul estão no local, sendo aguardada também a chegada de reforço vindo de Dourados. A PM já cercou o prédio, para impedir a fuga de amotinados. Os presos feitos reféns foram identificados como autores de estupros, mas não tiveram seus nomes divulgados. Até o momento, não há feridos.

A Cadeia Pública de Rio Brilhante é subordinada ao comando de Maracaju, de onde partiu um grupo para auxiliar nas negociações. Na terça-feira (31 de outubro), uma rebelião na carceragem maracajuense resultou na transferência de presos para Rio Brilhante, o que é apontado como um dos motivos que levaram ao motim desta tarde. (Colaboraram Guima Jr., da Rádio Difusora de Rio Brilhante, e Olimar Gamarra, da Kativa FM).

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