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Amir Lando se defende de denúncias de corrupção

Agência Senado - 14 de julho de 2005 - 07:22

O senador Amir Lando (PMDB-RO) defendeu-se nesta quarta-feira (13) das denúncias de corrupção divulgadas pelo Jornal Nacional, da TV Globo, esta semana. O telejornal transmitiu uma gravação que teria sido feita pela Polícia Federal em 2004, na qual duas auditoras fiscais comentam um suposto esquema de pagamento de propina ao PT para que o Ministério da Previdência, então comandado pelo senador, não fiscalizasse as indústrias do estado do Rio de Janeiro.


- Nunca conversei com a senhora Maria Auxiliadora. A minha honra é meu maior patrimônio e não pode estar à disposição de magarefes - garantiu Amir Lando, referindo-se à auditora que afirma na conversa gravada ter-se inteirado do esquema em reunião com o próprio senador.

Ela diz que Amir Lando teria dito que não fiscalizaria as indústrias do Rio em virtude do acordo com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

O senador e ex-ministro disse ainda que era difícil explicar uma situação inexistente. Ele reiterou que jamais esteve com a auditora fiscal. Garantiu também que, durante a sua gestão, o Ministério da Previdência promoveu diversas operações contra a sonegação e contra as fraudes.

- Essa onda de denuncismo que há no Brasil precisa ter freios. Quem agora não lançará dúvidas sobre minha conduta? - protestou o senador.

Muitos senadores manifestaram solidariedade a Amir Lando, relembrando o seu trabalho como relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que resultou no impeachment do ex-presidente Fernando Collor e garantindo que as denúncias contra o senador não mancharão a sua honra. Explicitaram seu apoio os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM), Magno Malta (PL-ES), Mão Santa (PMDB-PI), Rodolpho Tourinho (PFL-BA), Ramez Tebet (PMDB-MS), Valdir Raupp (PMDB-RO), Sérgio Guerra (PSDB-PE), José Jorge (PFL-PE), Ana Júlia Carepa (PT-PA), José Maranhão (PMDB-PB), Alberto Silva (PMDB-PI) e Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA). Eles também repudiaram o envolvimento dos ex-ministros da Previdência durante o governo anterior Waldeck Ornélas e José Cechin, que também foram citados nas gravações.

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