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Alta no preço do feijão não tira o queridinho dos brasileiros da mesa

Midiamax - 10 de junho de 2016 - 15:00

Um dos legumes mais comuns na mesa dos brasileiros ficou mais caro. Conforme levantamento realizado pelo Nepes (Núcleo de Pesquisas Sociais e Econômica) da Uniderp, em média, o quilo do feijão sofreu variação de 2,17% a 16,36% dependendo do tipo e da marca. Apesar da alta do grão, o queridinho das refeições deve continuar presente nos cardápios do dia a dia.

Pesquisas mostram que o aumento se deu por conta de alterações climáticas que prejudicaram a produção do grão. Dono de um box no Mercado Municipal de Campo Grande, Marcelo Heidrick, de 38 anos, conta que para alguns clientes chega a vender o equivalente a R$ 1 mil em uma única venda.

“Tenho clientes que vêm das fazendas só para comprar o meu feijão. Eles levam sacos e sacos. Uma só compra chega a dar R$ 1 mil porque eles moram longe, então, compensa levar uma quantidade grande”, explica.

Questionado sobre a perspectiva depois do aumento do preço do feijão, o comerciante diz que o a alta não é suficiente para impactar as vendas e que o preço não deve se manter por muito tempo. “Ninguém deixa de comer arroz e feijão. Podem compra um pouco menos, mas não deixam de comprar. Daqui uns meses o valor cai de novo. Isso aconteceu há uns cinco anos. Subiu muito e depois voltou ao normal”, afirma.

Antônio Ferreira Ribeiro, de 74 anos, se considera um verdadeiro comedor de arroz e feijão. Para ele a dupla é inseparável e não vai ser o preço que vai mudar isso. “Eu gosto muito. Sei que o valor está alto, mas não dá para comer menos. O jeito é pagar mais caro mesmo”, afirma o aposentado que ainda prefere o feijão Bolinha, um dos mais caros. O quilo chega a custar R$ 18,00.

Edithe Soares de Araújo, de 71 anos, também tem sua preferência. Para ela não basta ser feijão, tem de ser do tipo Roxo ou Roxinho, ambos estão na lista dos mais caros. “Esses são os que eu mais gosto. O preço não condiz com o bolso do brasileiro que ganha tão pouquinho, mas fazer o que?”, questiona.

Ao ver o preço do legume, a autônoma Maura Silveira, de 64 anos, comemora por ter garantido valor mais baixo em uma promoção. “Lá em casa comemos muito feijão e o preço está um absurdo. Ainda bem que consegui comprar mais barato”, analisa.

Etelvina de Lourenço, de 68 anos, diz que não costuma comprar em grande quantidade, no entanto, garante que o feijão está presente em todas as refeições. “Não deixo de comer. Está muito caro, mas não pode faltar. O brasileiro não funciona sem feijão”, brinca.

Em Campo Grande o quilo varia entre R$ 2,39 e R$ 18,00, dependendo do tipo e da marca. Mas não é só na capital sul-mato-grossense que o valor do grão surpreendeu. Nas redes de internautas de todo o país, o preço do legume virou motivo de piada.

Memes sobre o valor do feijão foram compartilhados nas redes sociais. As brincadeiras variam desde a oferta de últimos estoques, transporte do grão em carro-forte e feijão sendo dado como presente do Dia dos Namorados.

Benefícios do feijão -

O feijão é uma semente com alto valor nutritivo, principalmente ferro, além do potássio, fosfóro e cálcio. Existem vários tipos , mas os mais comuns no Brasil são: bolinha, carioquinha, preto, de corda, jalo, branco, rosado, fradinho, rajado e bolinha.

Rico em proteínas e vegetais o feijão tem alto valor calórico. Cada 100 gramas do grão corresponde a 330 calorias. Além disso, possui grande quantidade de fibra.

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