Os partidos que elegeram André Puccinelli para o governo do Estado, no primeiro turno, já iniciaram a campanha para o segundo turno de Geraldo Alckmin em Mato Grosso do Sul. A intenção é manter o grupo mobilizado. “Não baixar a guarda”, reforça o deputado federal reeleito Waldemir Moka (PMDB), que há pouco embarcou para Brasília onde participa de reuniões com a coordenação nacional da campanha tucana.

Alckmin derrotou Lula no Estado com 247.618 votos de diferença. “Vamos ampliar essa vantagem”, acrescenta Moka, que com Murilo Zaiuth (PFL), deputado federal e eleito vice-governador, Waldir Neves (PSDB), deputado estadual e eleito deputado federal, Geraldo Rezende (PPS), deputado federal reeleito e a vice-prefeita de Campo Grande, Marisa Serrano, eleita senadora, discute a estratégia para o segundo turno no Estado com Sérgio Guerra, coordenador geral de Alckmin.

Moka, que desde o início de sua campanha acreditou na passagem do ex-governador de São Paulo para o segundo turno, vê mais chances do tucano virar presidente a partir do empenho de vitoriosos como José Serra, eleito governador em São Paulo, e Aécio Neves, reeleito em Minas Gerais. Outro reforço, aponta o deputado, vem de segmentos do PMDB que fazem oposição ao governo Lula.