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Geral

Aliada para o emagrecimento

Gazeta Esportiva - 08 de novembro de 2017 - 11:00

Nunca se viu tantos blogs, revistas e sites empenhados em trazer a “solução” para se obter o corpo perfeito. Vivemos em uma era na qual você pode ter a resposta para as suas questões em apenas um deslizar de dedos. E, em um país onde o número de pessoas com sobrepeso e obesidade só cresce e a parcela ativa da população é de apenas 4%, não é de se estranhar que o brasileiro esteja cada vez mais ansioso por uma metodologia de treino que lhe trará resultados rápidos e eficazes.

Nesse sentido, um dos maiores problemas do treinamento está em estabelecer a sua quantidade ideal. É comum perguntas como “quantos exercícios devo fazer?” ou “quanto tempo devo passar na academia?”. Para ambas, invariavelmente a resposta é: depende.

Apesar de ser impossível estabelecer a série ideal para todas as pessoas em termos quantitativos (volume) e qualitativos (intensidade), pode-se ter certeza que o problema com o treino da maioria é que elas exageram na quantidade e pecam na qualidade.

Deve-se ter em mente que, caso seja necessário um grande número de séries para desencadear a resposta adaptativa, é porque o estímulo de cada uma dessas séries é tão deficiente que são necessários vários iguais para, somados, gerarem resultados. Então, temos que o fator determinante para se obter resultados estéticos, bem como na melhoria do condicionamento físico é a intensidade. Para se emagrecer é necessário que os treinos sejam intensos! E aqui cabem alguns esclarecimentos:

– intensidade não é carga. Treinar em intensidade máxima é fazer o máximo que você consegue, independentemente da carga ou da quantidade de repetições;

– intensidade é regra, não exceção. Como o cálculo da intensidade leva em consideração a capacidade de trabalho, o que envolve desempenho e segurança, os treinos intensos podem ser usados por fisiculturistas, atletas de alto nível, idosos e até mesmo cardiopatas. Basta saber calcular a intensidade individualmente.

– intensidade e volume se rejeitam. Quem faz um monte de exercício e passa horas na academia não treina intenso, treina volumoso. Mesmo sem perceber, diminuímos o esforço à medida que aumentamos a quantidade de coisas que fazemos. Ou seja, você pode até ficar exausto depois de uma hora de musculação, mas a intensidade empregada certamente é menor do que se o treino durasse 15 minutos.

– intensidade pode ser aplicada a diversos objetivos: ganhos de força, massa muscular, perda de gordura, melhora na saúde. Ou seja, intensidade pode ser para tudo e para todos, desde que se tenha inteligência e conhecimento.

– não pule etapas. Se nunca treinou, não vá direto aos treinos intensos. Trata-se de um processo de construção e desrespeitar as fases adaptativas neuromusculares podem trazer lesões, o que lhe afastará das atividades e retardará ainda mais seus resultados; não tenha pressa, pois alcançar suas metas estéticas não podem ultrapassar as barreiras de sua saúde.

Fabiana Pedroso é Personal e coach de emagrecimento.

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