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Geral

Alerta à população sobre ‘festival’ de golpes

João Humberto - 09 de agosto de 2005 - 09:18

O deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) vem alertando a população há algum tempo sobre a onda de golpes presenciada no Estado, principalmente na Capital. Os golpes da instituição e dos cheques fraudulentos têm liderado a lista dos mais praticados e, segundo Picarelli, tem gerado grandes prejuízos e transtornos às vítimas.



No caso do golpe da instituição, os criminosos aproveitam-se dos nomes de entidades e instituições beneficentes para pedir dinheiro em nome destas empresas, sem ao menos informar seus respectivos nomes ou um telefone para entrar em contato. Uma entidade muito visada pelos golpistas é o Hospital do Câncer, situado em Campo Grande.



Conforme o coordenador de recursos humanos do hospital, Marcelo Melo, “o hospital é uma entidade que tem muita credibilidade e por isso vem sendo alvo dos golpistas. Aqui nós treinamos pessoas especializadas e que fazem capacitação para a captação de recursos. A operadora de telemarketing disponibiliza o telefone, o motoqueiro quando vai buscar o dinheiro tem crachá e apresenta identidade e carteira de trabalho com registro do hospital e o nosso recibo é da cor rosa, tom pouco utilizado em recibos”. Ele alerta para a cobrança de alguma identificação por parte de quem for receber o dinheiro. “As pessoas devem exigir algum documento antes de entregar o dinheiro”.



Cheques – Golpe de hábito comum atualmente está sendo o do cheque fraudulento. Neste caso, a pessoa efetua o pagamento de alguma compra através de uma folha de cheque. Em seguida entra em cena o golpista que vai até o estabelecimento onde foi efetuada a compra e informa o nome da pessoa titular do cheque, dizendo que quer resgatar o cheque e em troca dá a quantia preenchida na folha de cheque. Com o cheque resgatado, o golpista modifica o valor da folha e quem sai no prejuízo é o titular do cheque.



Um caso deste golpe foi denunciado ao deputado Picarelli. Segundo o parlamentar, a vítima teria alegado que preenchera um cheque no valor de R$ 36, contudo, o saldo em sua conta bancária foi de R$ 2 mil. Num outro caso, um cheque de R$ 16 foi modificado também para o valor de R$ 2 mil.



“Não sei de que maneira estes golpistas modificam os valores, só sei que isto está acontecendo e é bom que a população tome conhecimento dos novos tipos de golpes. Portanto, é preciso manter cuidado e sigilo na troca de informações por telefone e principalmente quando do outro lado da linha a pessoa pergunta número de documentos pessoais. E quanto ao fato de preencher um cheque, é bom certificar ao vendedor que a folha não será trocada em hipótese alguma por dinheiro oferecido por terceiros”, conclui o deputado.



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