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Geral

Alencar cobra redução das taxas de juros em congresso

Lúcia Nórcio/ABr - 22 de julho de 2004 - 08:31

O vice-presidente da República, José Alencar, disse hoje que as pessoas precisam ter a coragem de reclamar e cobrou redução das taxas de juros, ao participar do 14º Congresso Brasileiro da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), que reúne nesta capital, até sexta-feira cerca de 1500 empresários de todo o país.

Para Alencar, o grande problema do Brasil continua sendo a concentração de recursos em aplicações financeiras, retidas nos bancos em detrimento de investimentos no setor produtivo:
“Somos 140 milhões e precisamos ter a coragem de não concordar com esta situação”.

Segundo o vice-presidente, a nação convive com problemas sérios como a fome e a falta de investimentos em infra-estrutura, agravados porque não há dinheiro disponível. “Temos superávit, mas esta sobra não é suficiente. Muita coisa precisa ainda ser feita”, afirmou.

Participam ainda do encontro, que tem como tema ‘Associativismo e pequena empresa: enfrentando desafios e compartilhando vitórias”, os ministros do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoine e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, que fará a palestra de encerramento na sexta-feira às 12h30. além do governador do Paraná, Roberto Requião

Ex-presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, que organiza o evento, José Alencar comentou pesquisa que indica o desempenho das taxas básicas de juros em 30 países, incluindo economias desenvolvidas e emergentes, como a do Brasil. O indicador mostra que o País se mantém na dianteira com a taxa Selic alcançando a média de 9,5%, enquanto a média geral nas demais nações gira em torno de 0,4% , nos países desenvolvidos 0,1% e no bloco de emergentes a média fica em 1%.

“A nossa taxa média é quase 10 vezes o que representa a dos 30 países e 5 vezes a mais do que seria viável para crescermos”, reclamou o vice-presidente da República.

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