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Aleluia diz que PFL vai votar contra MPs da energia

Jorge Wamburg/Agência Brasil - 27 de janeiro de 2004 - 14:46

O líder do PFL na Câmara dos Deputados, José Carlos Aleluia (BA), afirmou há pouco que o seu partido vai votar contra as medidas provisórias 144 e 145, que estabelecem sobre o novo modelo do setor elétrico do país. Segundo ele, o partido usará os dispositivos regimentais para tentar impedir a aprovação do projeto, inclusive promovendo obstruções na votação.

Aleluia alega que projeto até hoje não teria sido discutido pelo governo com Congresso. "Tudo foi feito de forma nada transparente. Tudo que o PT no passado reclamava, que era transparência, agora ele nega. Não houve uma reunião sobre o assunto. A primeira é hoje, quando a ministra (Dilma Rousseff) teceu considerações muito mais sobre o sistema e sobre o modelo nacional" disse Aleluia.

O deputado saiu há pouco da reunião que está ocorrendo na Câmara entre a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, e os lideres de partidos. A principal crítica do PFL é que as medidas provisórias "deixam os investimentos praticamente na mão de um poupador que não tem poupança para investir, que é a União, e afastam os investimentos privados, que é um grande erro". O deputado baiano também afirmou que o que levou ao apagão no ano passado foi a falta de investimentos e as propostas do governo fazem a mesma coisa de modo ampliado.

Ele também criticou a retirada de poder das agências reguladoras como Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), afirmando que o modelo atual reconhece as agências como instrumentos do Estado, e se o governo não acredita nisso é mais um marco para enfraquecer a atração de investimentos para o país. "As agências representam legitimamente os interesses do consumidor, garantem os investimentos a longo prazo e asseguram o atendimento do sistema. Eu confio muito mais nas agências profissionalizadas do que nos ministros que são tirados a cada reforma" concluiu Aleluia.

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