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Aleitamento: importante é não deixar de amamentar

Agência Notisa - 17 de setembro de 2004 - 07:55

Segundo matéria publicada pela agência Uerj de notícias científicas, pesquisadora alega que, por não terem acesso à informação, mães continuam adotando a prática do desmame precoce.

De acordo com notícia divulgada pela Agência Uerj de Notícias Científicas (AGENC), um estudo do Instituto de Nutrição da Uerj propõe que bebês recebam exclusivamente leite materno (e mais nenhum outro alimento) nos seis primeiros meses de vida. O estudo, segundo a Agência, que resultou em dissertação de mestrado da professora Conceição de Maria Sintz, investigou a relevância do aleitamento materno na saúde da criança e sua relação com as taxas de mortalidade infantil.

Como lembra a notícia, “a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que seja feita a amamentação exclusiva no peito – sem acrescentar outros alimentos à dieta do bebê, nem mesmo água – até os seis meses de idade”. Segundo a Agência, a pesquisadora chegou à conclusão de que, em média, as mães alimentam o bebê só com leite materno até no máximo 20 dias após o nascimento e se mantêm dando peito, mesmo introduzindo outros alimentos, por apenas dois meses após o parto. A explicação de Conceição para esse fato é que, mesmo que as mães comecem a amamentar seus filhos, a maioria acaba não dando continuidade ao ato, por desinformação.

Outro ponto ressaltado, segundo a Agência, é a questão das campanhas que estimulam o aleitamento materno, as quais ainda estariam longe do que a professora chama de ideal. Ela aponta que, mesmo com a enorme quantidade de informações disponível, a maior parte da população não tem acesso a essas informações.

O estudo também destaca que evidências epidemiológicas estariam apontando para as vantagens que a amamentação dá nos primeiros meses de vida do bebê. A pesquisa ainda derruba o argumento de algumas mulheres, para justificar o desmame precoce, dizendo que seu leite “é fraco”, o que não existiria, segundo a mestre.

De acordo com a Agência da Uerj, a autora da pesquisa apoia a Semana Mundial do Aleitamento materno, iniciada no último dia 13, por enfatizar a conscientização entre os próprios profissionais: “através desse trabalho direto com a população é que se obtém os melhores resultados”, diz ela.


Agência Notisa (jornalismo científico - scientific journalism)

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