Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Sábado, 20 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Ainda não foi diagnosticada doença que matou 4 no DF

Agência Brasil - 28 de maio de 2004 - 16:05

Uma doença desconhecida está afetando os moradores da cidade de São Sebastião, no Distrito Federal e já matou quatro pessoas. Os sintomas nas quatro vítimas foram muito parecidos e, segundo o secretário de saúde do DF, Arnaldo Bernardino, incluem febre e dificuldade respiratória.

O caso chamou a atenção da Vigilância Epidemiológica porque três mortes repentinas aconteceram no mesmo dia com sintomas idênticos: dor no corpo, diarréia, dor no estômago, febre e problema respiratório.

Bernardino explicou que serão feitos 500 exames com materiais e amostras colhidos em São Sebastião e que há uma equipe de 31 epidemiologistas trabalhando no caso. Segundo o secretário, vários laboratórios estão colaborando, sendo três em São Paulo, além do Instituto Adolfo Lutz e o Instituto Evandro Chagas, no Pará. O laboratório central do Distrito Federal também está participando da investigação. "Todos esses laboratórios são referências nacionais e esperamos que, a qualquer momento, a qualquer hora, os nossos médicos, os epidemiologistas, fechem o diagnóstico dessa doença", disse.

Além disso, de acordo com Bernardino, a rede hospitalar está sendo toda preparada, o processo estruturado, para dar a proteção necessária à população. Ontem, 17 equipes médicas chegaram a São Sebastião para vasculhar a cidade, orientar a população, de casa em casa, e tentar localizar alguém que apresente os sintomas.

Apesar de a doença ainda não ter sido diagnosticada, o secretário comentou: " em primeiro lugar, nós estamos diante de uma infecção " e o mais provável, segundo ele, é que seja uma infecção por vírus e não por bactéria.

A secretaria de saúde está trabalhando com quatro patologias , duas delas apontam para dengue, mas não seria dengue hemorrágica, porém uma dengue complicada. No segundo caso, a hipótese seria hantavírus. Mas o que está chamando mais a atenção , na opinião do secretário, é a situação inusitada, porque não há ligação entre as quatro vítimas. Apesar de as pessoas morarem em São Sebastião, elas residiam em bairros diferentes, não conviviam, não freqüentavam os mesmos locais, e isso não ajuda no processo para a descoberta da doença.

SIGA-NOS NO Google News