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Ainda há chamas no Paulistão, 12h após início do fogo

Fernanda Mathias e Adriany Vital/Campo Grande News - 12 de agosto de 2007 - 08:37

Já passam de 12 horas de trabalho do Corpo de Bombeiros e o prédio do Paulistão, na rua Rui Barbosa, em Campo Grande, ainda tem chamas. Neste momento cerca de 15 bombeiros fazem o rescaldo do incêndio para evitar que o fogo se reinicie, trabalho que só deve ser concluído no fim da manhã

Proprietários do estabelecimento estão no local, mas ainda não informam sobre o prejuízo provocado pelo incêndio. Não havia seguro na loja, onde eram vendidos brinquedos, artigos para festas e fantasias. Os bombeiros gastaram 240 mil litros da água para debelar as chamas e 50 homens chegaram a ser envolvidos no trabalho.

O prédio tem três edificações. Paredes uma delas já caíram e o andar de cima do prédio de número 2345 está completamente comprometido e ameaça desabar a qualquer momento. Um prédio ao lado teve as paredes chamuscadas e vidros quebrados devido ao calor do fogo, mas o incêndio não chegou a atingir nenhum prédio vizinho.

Dez estabelecimentos foram evacuados, por orientação do Corpo de Bombeiros, para evitar que o fogo saísse do Paulistão. Não houve feridos.

Falta de estrutura – Embora os bombeiros tenham concentrado todos os esforços no combate ao incêndio, a falta de estrutura foi um limitante para os trabalhos dos militares. O major Aparecido Xavier, que comanda os trabalhos do Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio, disse que se houvesse uma escada de elevação, a chamada magirus, seria mais fácil combater as chamas no andar de cima do prédio.

Além disso, destacou a necessidade de mais caminhões-pipa. A Águas Guariroba enviou dois ao local. Outro bombeiro afirmou que uma dificuldade é a falta de hidrantes com boa vazão na região central. O mais próximo do local está, segundo ele, na Rua Antônio Maria Coelho, cruzamento com a Ernesto Geisel. É classificada como boa vazão aquela que permite que o caminhão de combate seja enchido em 3 a 8 minutos. As causas do incêndio ainda são investigadas.

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