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Agentes penitenciários aceitam proposta de reajuste

Humberto Marques/Campo Grande News - 07 de abril de 2008 - 18:43

Os agentes penitenciários de Mato Grosso do Sul decidiram hoje acatar a proposta de reajuste oferecida com o governo estadual, rechaçando assim a possibilidade de uma “operação padrão” nas unidades carcerárias do Estado. O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários estaduais, Fernando da Anunciação, informou que os agentes se manifestaram durante assembléias simultâneas realizadas nesta manhã.

Das reuniões realizadas, apenas os agentes de Campo Grande e Três Lagoas votaram pela manutenção do indicativo de greve. Foram realizadas assembléias, ainda, em Corumbá, Dourados, Amambai, Paranaíba e Bataguassu, entre outras cidades. “A maioria dos servidores decidiu aceitar a proposta, suspendendo o movimento e fechando o acordo”, disse o sindicalista.

O governo ofereceu aos agentes penitenciários um aumento de 10,4%, elevando o salário inicial da carreira para R$ 1.542. “Isso é um quinto do que pedimos, mas o importante é que mantivemos uma porta aberta para negociar o aumento de 2009”, afirmou Anunciação, explicando que Puccinelli teria concordado em receber os agentes em junho, já para iniciar discussões sobre a pauta de negociações do próximo ano.

Além desse ponto, o presidente do Sindicato lembrou que a “operação padrão” – que reduziria a prestação de serviços nos presídios e unidades sob gestão da Agepen – seria prejudicial para os próprios agentes. “Era o nosso último recurso. Sabíamos que esse tipo de manifestação poderia irritar os presos, motivando rebeliões. Mas foi a última alternativa que encontramos. Porém, o governo foi taxativo”, complementou.

Com o posicionamento dos agentes penitenciários, apenas os policiais civis, conforme Puccinelli, mantêm pendências no que se refere às negociações. Representantes da categoria farão um ato na Assembléia Legislativa amanhã, reunindo-se à tarde com o governador. A Federação dos Trabalhadores na Educação, que representa os professores, também não decidiu se aceita a proposta do governo para o setor.



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