Nenhum avanço nas negociações entre o Sinapf (Sindicato dos Agentes Penitenciários Federal) e o Ministério da justiça desde que os agentes iniciaram uma paralisação na quinta-feira, dia 3 de julho.

Até o momento a única manifestação do Ministério da Justiça foi um e-mail dizendo que “não irá negociar com os agentes durante paralisação. É necessário primeiro retornar às atividades para iniciar uma conversar sobre às reivindicações da categoria”, explicou o diretor do sindicato Ivanilton Morais Mota.

Conforme havia sido anunciado, hoje às 17 horas os mais de 200 agentes vão se reunir em assembléia, dentro do presídio federal e votar sobre a manutenção ou o fim da paralisação, ou a deflagração de greve, a partir de amanhã.

“Nós estamos conversando há quase dois anos, por tanto não tem como voltar a trás, só vamos retornar às atividades normais quando tivermos nossos direitos atendidos”, Comenta Mota.

Segundo ele o comando da paralisação está decidido pela greve, mas a decisão oficial virá com a apuração dos votos de todos os agentes do presídio federal de Campo Grande.

Rotina – Durante a paralisação, estão sendo mantidos em serviço 30% dos 227 agentes, conforme determina legislação trabalhista. Enquanto a manifestação durar, o banho de sol dos presos e a visita dos advogados foram suspensas.

Reivindicação - A principal reivindicação da categoria é que os salários sejam reordenados. Os agentes tiveram redução que varia de 10% a 90% por conta da Medida Provisória nº 431 de 14 de maio desse ano, que alterou o termo vencimento básico para remuneração, mudando o cálculo das gratificações. Há casos em que o ganhou passou de R$ 4,5 mil para R$ 2,6 mil ou R$ 3 mil para R$ 600,00.





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