As agências bancárias de Campo Grande amanheceram nesta sexta-feira com faixas alertando para a greve de 24 horas anunciada ontem pelos trabalhadores nas instituições financeiras. Segundo o sindicato da categoria informou, dirigentes da entidade vão ficar na porta de cada banco para explicar aos usuários o motivo da paralisação.

A decisão foi tomada em assembléia realizada no final da tarde de ontem, que contou com 157 participantes, dos quais 140 deles votaram a favor da paralisação.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, José Aparecido Clementino Pereira, informou que desde o início da manhã, representantes da categoria ise concentraram no Calçadão da Rua Barão do Rio Branco, na área central da cidade, para definir as estratégias da manifestação.

A adesão só deve ser conhecida depois do horário de abertura das agências, às 11h. Em Campo Grande, são 77 agências bancárias. Os caixas eletrônicos vão funcionar normalmente.

Reivindicações - A categoria exige reajuste de 10,3% no salário, uma participação no lucro de no mínimo dois salários e mais R$ 3,5 mil, o pagamento do 14º salário, a 13ª cesta alimentação, 5% do acumulado da tarifa para distribuição linear aos trabalhadores e 10% da receita dos produtos vendidos pelos bancários para pagamento trimestral e o auxílio educação universitária.

Na reunião realizada entre o comando de greve e os banqueiros, no dia 21, foi oferecida proposta de reajuste de 4,82%, uma participação de 80% do salário já corrigido mais um fixo de R$ 828 reais, participação de R$ 1,5 mil vinculado ao banco que conseguir 15% a mais do lucro liquido do exercício anterior e a 13ª cesta no valor de R$ 249,57.

Hoje, 4h30, o comando de greve e os banqueiros estarão reunidos em São Paulo para discutir outra proposta, que será analisada no dia 2 de outubro. Caso não haja acordo, a greve por tempo indeterminado começa às 0h do dia 3, segundo informa à população edital publicado hoje.